Menos de um dia depois da divulgação da primeira foto de Scarlett Johansson no papel principal da refilmagem americana de Ghost in the Shell, mais uma polêmica caiu sobre o filme.
Após o longa ser acusado de adaptar os personagens do anime, originalmente asiáticos, para atores brancos, segundo um repórter do ScreenCrush, uma equipe de efeitos especiais foi contratada pela Paramount para “modificar” digitalmente o rosto de Scarlett Johansson no filme, e tornar suas feições “mais asiáticas” nas cenas já filmadas.
A Paramount confirmou que testes do tipo foram feitos, embora imediatamente descartados depois dos primeiros resultados, mas que o personagem modificado era um coadjuvante, e não a protagonista.
As fontes do repórter do ScreenCrush mantiveram a posição de que os testes foram feitos em Scarlett, embora sem o conhecimento ou a permissão da atriz.
Escrita por Jonathan Herman (Straight Outta Compton), a versão com atores de Ghost in the Shell será baseada no mangá sobre uma cirborgue das forças especiais (Scarlett Johansson) que comanda uma força-tarefa de elite chamada Seção 9 para a Hanka Robotics, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos.
O grupo de terrorista tem como líder “O Homem que Ri” (Michael Pitt), um poderoso hacker meio humano e meio máquina, cujo único objetivo é acabar com os avanços da tecnologia cibernética da Hanka.
Takeshi Kitano (Battle Royale), Pilou Asbæk (Lucy) e Sam Riley (Malévola) também estão no elenco.
A direção ficará a cargo de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador) e as filmagens estavam previstas para começar no primeiro semestre deste ano – não se sabe se esse cronograma ainda será cumprido. Ari Arad, Avi Arad e Steven Paul servirão como produtores.
Ghost in the Shell chegará aos cinemas em 31 de março de 2017. A Paramount cuidará da distribuição do longa, cargo antes da Disney.