“Eu não mergulho mais no abismo levianamente”, disse Jared Leto, que já venceu um Oscar de melhor ator coadjuvante, à London Evening Stardard. O artista se referia ao abandono de estimulantes e outras drogas e à adoção de uma dieta saudável.
Nesse contexto, uma das atividades que tem ajudado o ator é o alpinismo. Leto é conhecido pela intensidade e entrega com que mergulha nos papeis. Nesse aspecto, ele compara as duas atividades: “… (na interpretação) eu estou disposto a cruzar o limite e entrar naquele lugar desconfortável de desequilíbrio, onde eu não entendo o que acontecerá em seguida (…). É a mesma coisa com o alpinismo”.
“O ato de escalar é uma conversa profunda e introspectiva consigo mesmo sobre as suas limitações e sua habilidade. Há muito sucesso e falha envolvidos. Eu quase morri recentemente”, revelou o ator.
Ele falou também sobre os benefícios para o equilíbrio mental que o esporte pode trazer, relembrando um momento em que estava em Yosemite, na Califórnia, a mais de 900 metros de altura. “Eu lembro de ter uma conversa muito direta comigo mesmo sobre a ineficiência de perder minha consciência. Sobre como isso é importante para a sobrevivência. Eu deveria ficar calmo o quanto eu conseguisse”.
Recentemente, Leto encarou o desafio de interpretar o Coringa em Esquadrão Suicida (2016). Seu próximo filme a chegar aos cinemas será Blade Runner 2049, que estreia em outubro deste ano.