O ano passou, e a abundância absurda de televisão sendo produzida nos EUA e ao redor do mundo tornou absolutamente impossível assistir tudo o que vale a pena nesses 12 meses.
As 15 melhores séries de TV de 2017
Por isso, reunimos abaixo 10 ótimas séries que podem ter passado batidas pelo seu radar em 2017, mas merecem (e muito) uma chance antes que 2018 comece de vez após o Carnaval:
MARY KILLS PEOPLE | Essa produção canadense é estrelada por Caroline Dhavernas, que você provavelmente conhece de Hannibal e Wonderfalls, como uma médica que, nas horas vagas, ajuda pacientes com doenças terminais a acabarem com a própria vida. É uma atividade oficialmente ilegal no Canadá, o que significa que você verá a Mary do título tento que lidar com policiais em sua cola e muitas outras complicações.
BIG MOUTH | Em meio à avalanche de lançamentos da Netflix, essa animação de Nick Kroll passou relativamente despercebida – uma pena, porque os 10 episódios essenciais de Big Mouth são extremamente relacionáveis para qualquer um que passou pela puberdade, e brutalmente honestos sobre ela também. A série já está renovada para segunda temporada, então assista sem medo.
CLAWS | A TNT acertou em cheio ao criar essa crônica da vida de cinco manicures na Flórida que lavam dinheiro para uma perigosa família mafiosa através do salão. Niecy Nash encontrou o papel da sua vida em Desna, enquanto Carrie Preston, Judy Reyes, Dean Norris e Jack Kesy se deliciam com personagens caricatos e absurdamente divertidos.
GENIUS: ALBERT EINSTEIN | A antologia da National Geographic começou biografando o homem que virou praticamente sinônimo do adjetivo “gênio” no inconsciente coletivo. Einstein teve uma vida fascinante, e era um homem de seu tempo, com todos os defeitos de seu tempo. O produtor Ron Howard e um elenco excepcional, incluindo Samantha Colley, Johnny Flynn e Emily Watson, recriam essa história com gosto e honestidade.
MANHUNT: UNABOMBER | A Netflix recentemente adicionou essa minissérie exibida nos EUA pela Discovery ao seu catálogo brasileiro – ela conta em oito episódios a história da caça, captura e julgamento de Ted Kaczynski, o Unabomber, que enviava bombas pelo correio para diversos alvos ao redor dos EUA e fascinou o mundo com uma filosofia destrutiva e niilista ao publicar seu “manifesto” nos jornais.
MR. MERCEDES | Em um ano cheio de Stephen King (It: A Coisa, Jogo Perigoso, 1922, A Torre Negra), Mr. Mercedes é provavelmente a menos lembrada, e, no entanto, a melhor, das adaptações do mestre do terror. Brendan Gleeson arrasa como o policial aposentado Bill Hodges, que é atormentado pelo assassino do título (Harry Treadaway). É a adaptação mais conectada com as preocupações sociais de King, e a que traz personagens mais bem desenhados e interessantes.
PHILIP K. DICK’S ELECTRIC DREAMS | Black Mirror te decepcionou na 4ª temporada? Tente a antologia de ficção científica da Amazon ao invés disso – baseada em contos de Philip K. Dick, autor de Blade Runner, Electric Dreams traz a mesma inconstância que é típica das antologias, mas quando o tiro é certo, é impossível negar sua qualidade. Destaque para “The Hood Maker” (1×01), “The Commuter” (1×03) e “Crazy Diamond” (1×04).
ROOM 104 | Outra antologia, dessa vez produzida pelos queridinhos do indie, Jay & Mark Duplass, para a HBO. Room 104 passeia sem medo entre gêneros, criando pequenas histórias de terror, drama, comédia e romance em 25 minutos, e encantando em várias oportunidades – vide “The Internet” (1×05), um dos grandes episódios de TV do ano; além dos ótimos “The Missionaries” (1×07), “Boris” (1×09), “The Fight” (1×11) e “My Love” (1×12).
STRIKE | Ainda órfão de Harry Potter? Dê uma olhada em Strike, adaptação dos livros de mistério escritos por J.K. Rowling sob o pseudônimo de Robert Galbraith. Tom Burke entrega ótima atuação como o veterano de guerra que se torna detetive particular e resolve dois casos complexos nos cinco episódios lançados nesse ano, adaptando dois livros da saga. Ajuda que a ótima Holliday Grainger empreste um pouco de poder feminino à trama.
THE MARVELOUS MRS. MAISEL | Lançada no finalzinho de novembro, a comédia da criadora de Gilmore Girls sobre uma dona de casa dos anos 1950 que, após ser deixada pelo marido, resolve tentar carreira como comediante stand-up, ficou perdida no mar de lançamentos da TV. Em oito episódios, a criadora Amy Sherman-Palladino conta com um elenco excepcional (da protagonista Rachel Brosnahan aos coadjuvantes Alex Borstein e Tony Shalhoub) para criar um mundo encantador e crível.