Mulher-Maravilha 2, sequência do maior sucesso da DC nos cinemas até então, será o primeiro longa-metragem a adotar as normas anti-assédio sexual criada pela Associação de Produtores da América, a PGA.
Em comunicado feito nesse sábado, 21 de janeiro, durante a cerimônia do evento da premiação do PGA, o comitê de diretores do PGA anunciou a informação. A informação veio do Twitter da jornalista americana Rebecca Kegan.
“Enquanto a PGA é uma organização de membros voluntários, as diretrizes e normas anti-sexuais da PGA estão sancionadas nas melhores práticas de nossos membros. A PGA está junta ao Time’s Up como uma fonte de criação dos protocolos. Nós continuaremos a trabalhar com elas e outras organizações em nossa comunidade até que o assédio sexual seja eliminado do ambiente de trabalho nosso”, comunicou-se.
As normas criadas pela PGA são direcionadas para identificar ambientes de trabalho hostis às mulheres, identificar assédio sexual e também quando há desinformações sobre comportamento sexual indevido dentro dos estúdios de filmagens. A recomendação é que essa linha normativa seja juntada a leis federais e estaduais, definindo também treinamentos e instruções para membros de elenco e produção sobre atitudes que não provoquem abuso de poder e assédio, prevenindo casos de machismo, misoginia, abuso, assédio e até estupro. A produção de Mulher-Maravilha 2, ao que tudo indica, será supervisionada.
Mulher-Maravilha 2 enfrentou problemas internos quando um dos produtores do filme, Brett Rattner, foi acusado de assédio sexual. Depois, ele foi removido da produção do filme.
Mulher-Maravilha 2, com direção de Patty Jenkins e contando com a volta de Gal Gadot no protagonismo, estreará nos cinemas em 1º de novembro de 2019.