O elenco de Queer as Folk, a pioneira série da Showtime sobre amigos gays em Pittsburgh (EUA), se reuniu pela primeira vez para uma sessão de fotos da EW – confira mais abaixo.
A série, exibida entre 2000 e 2005 em 83 episódios, foi um verdadeiro marco para a inclusão LGBTQ+ na televisão americana.
Concomitantemente a The L Word (2004-2009), é considerada pioneira do protagonismo gay/lésbico na TV.
A reunião da EW trouxe de volta Michelle Clunie (Melanie), Thea Gill (Lindsay), Robert Gant (Ben), Hal Sparks (Michael), Gale Harold (Brian), Randy Harrison (Justin), Sharon Gless (Debbie), Peter Paige (Emmett), and Scott Lowell (Ted), que além das fotos contou várias histórias da produção.
“Eu vi a versão original [britânica, exibida entre 1999 e 2000] em VHS, e tinha achado incrível, mas pensei: ‘Jamais que eles vão fazer isso nos EUA!'”, brinca Harrison.
Harold diz que seu primeiro dia no set foi a filmagem da cena de sexo entre seu personagem e o de Harrison. “Foi um jeito curioso de mergulhar nesse personagem. Tudo depois daquele dia foi muito mais fácil”, comentou.
As moças da série, Clunie e Gill, tiveram mais tempo para “ensaiar” a cena de sexo. “Eu me lembro de Thea vindo para a minha casa para a gente praticar o nosso beijo técnico. É sério! Era importante que parecesse real”, diz Clunie.
“Eu sempre disse que fazer Queer as Folk me fez um homossexual melhor”, ri Lowell. “É uma brincadeira, mas tem um fundo de verdade! A série fez com que eu me abrisse mais, fosse mais vulnerável”.
Paige finaliza com uma avaliação do legado da série. “Deus sabe que as roupas e os penteados mudaram, mas as histórias emocionais continuam as mesmas. Eu sempre digo que as pessoas começavam a série pelo queer [os personagens gays], mas ficavam pelo folk [as histórias]”, diz.