O aclamado diretor português Manoel de Oliveira faleceu nesta quinta-feira, 2 de abril, aos 106 anos de idade devido a uma parada cardíaca.
Entre documentários, curtas e longas, Manoel de Oliveira dirigiu mais de 30 filmes no decorrer da carreira e era o único cineasta em atividade testemunha da transição do cinema mudo para o cinema falado.
Dos diversos prêmios e homenagens, estão o Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza em 1985 e 2004 e a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2008.
Em uma entrevista a jornalista Ana Sousa Dias em outubro de 2004, Manoel de Oliveira disse: “As mudanças são normais e o desgaste também é normal. Nada fica como é. Como se diz, nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma. O que fica é outra coisa.”
Esta coisa talvez seja o cinema. Este sim, fica.
Trailer de seu primeiro longa:
Aniki Bóbó (1942)
Por Maria Muller
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