Making a Murderer Parte 2 foi lançada na Netflix na última semana e deixou fãs ainda mais curiosos com o caso de Steve Avery. No entanto, o que também chamou atenção foram algumas mudanças em relação a 1ª temporada, lançada ainda em 2015.
Ao Digital Spy, a diretora Laura Ricciardi contou que a produção enfrentou problemas pelo caso estar estar em jurisdição federal. Por conta disso, há muitos momentos que não podem ser filmados.
“Houve procedimentos nos julgamentos que não puderam ser filmados. Eles aconteceram em cortes federais, na maior parte, e eu acredito que há apenas um estado que permita câmeras em tribunais federais”, revelou a diretora.
Um desses momentos aconteceu na Corte Norte-Americana de Apelações. A advogada de Brendan Dassey, Laura Nirider, apresentou o seu argumento para três juízes. A série precisou encontrar outra alternativa sem as gravações.
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“Nós tivemos que ter desenhos”, declarou a diretora.
A nova temporada é novamente comandada pelas criadoras do seriado, Laura Ricciardi e Moira Demos. As famílias dos condenados e os advogados que batalham pela liberdade da dupla devem participar ativamente da Parte 2. Ao todo, o novo ano conta com 10 episódios.
Na 1ª temporada do documental Making a Murderer, a série apresentou e explicou o caso de assassinato envolvendo os dois condenados e as evidências de que Avery e Dassey são, na verdade, inocentes condenados de maneira errada pela justiça norte-americana.
A Parte 2 de Making a Murderer já está disponível na Netflix.