Tentando fugir do tsunami chamado Star Wars, Turbo Kid estreia no Brasil apenas no final de janeiro. A produção, parceria entre o Canadá e a Nova Zelândia, recebeu inúmeras críticas positivas da imprensa em geral, apesar de algumas acusações de ter pegado pesado nas cenas de violência, segundo alguns, de modo gratuito.
Mas quem for assistir a história do fã de quadrinhos que encontra sua alma gêmea e consegue sair de seu mundo imaginário para a vida real, cheia de perigos, não vai enganado. Não é um comprador de raspadinha que fica triste por não acertar na loteria acumulada. Cada um tem seu espaço, seu público e seus objetivos. Turbo Kid entrega exatamente o que se propõe a vender.
Dirigido pelo trio estreante François Simard, Anouk Whissell e Yoann-Karl Whissell – todos com experiências como atores e como diretores apenas de curtas metragens – e protagonizado por eles e ainda Munro Chambers, Laurence Leboeuf e Michael Ironside, dentre outros; o longa mistura terror, ação e ficção científica.
A história se passa num mundo futurista, meio apocalíptico. O personagem principal – conhecido apenas como O Garoto – é forçado a encarar o mundo e um inimigo poderoso (Zeus). Acaba tendo aulas práticas sobre justiça, amizade e coragem, utilizando uma arma sônica para defender o mundo de Wasteland do vilão.
LEIA TAMBÉM
Veja o trailer:
O filme participou de vários festivais, dentre eles o Fantasia Film Festival e o Fantaspoa International Fantastic Film Festival, ganhando prêmios de melhor filme e escolha do público. Uma das maiores curiosidades da realidade alternativa mostrada pelo filme é que o futuro já passou…
A história se passa em 1997, que seria já o futuro! Uma das manias do Garoto, inclusive, é procurar por souvenirs dos anos 80. O herói Turbo Kid aparece quando em uma de suas caçadas, ele conhece e se apaixona por Apple, passando a protegê-la.
