Aparentemente, o fracasso de Liga da Justiça nos cinemas não apenas desagradou os fãs da DC, como também contribuiu para demissões em massa na empresa. De acordo com o ex-funcionário Ethan Van Sciver, os gastos com o filme, não recuperados nas bilheterias, motivaram a demissão de diversos artistas.
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Da primeira versão de Zack Snyder até a entrada de Joss Whedon, o filme custou cerca de 700 milhões de dólares.
“Decisões foram feitas, e Joss Whedon chegou para finalizar o filme. Ele não gostou do que viu, e aparentemente pediu mais 300 milhões para as refilmagens. Isso é o que eu ouvi. Basicamente, ele pediu uma quantia enorme de dinheiro, quase igual ao orçamento original. Whedon transformou o filme do Zack Snyder em outra coisa. Uma catástrofe. Uma catástrofe extremamente cara”, contou o artista.
Como o filme não fez o sucesso esperado no cinema, para cobrir o prejuízo, a DC começou a fazer o que todas as empresas fazem quando precisam balancear as finanças: demitir funcionários.
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“Imagine gastar 700 milhões em um filme e não conseguir recuperar esse dinheiro. O que isso pode fazer com as pessoas, e com seus trabalhos. Após o lançamento do filme, Diane Nelson (ex-presidente da DC Entertainment) tirou uma folga e nunca mais voltou. Ela anunciou que não voltaria. Geoff Johns, eu acho, também assumiu parte da culpa e perdeu seu posto. Outros funcionários da DC envolvidos com o filme também perderam seus empregos ou foram rebaixados em seus cargos. Os efeitos ainda estão acontecendo”, revelou Van Sciver.
O filme da DC faturou apenas 657 milhões no cinema, o que não cobre nem os supostos custos totais da obra.
Liga Justiça uniu nos cinemas Batman (Ben Affleck), Superman (Henry Cavill), Mulher-Maravilha (Gal Gadot), Flash (Ezra Miller), Aquaman (Jason Momoa) e o Ciborgue (Ray Fisher).
O filme está disponível em DVD e blu-ray e ainda não conta com previsão de uma continuação, enquanto o filme solo do Aquaman está em exibição nos cinemas.
