Chris Rock, o apresentador do Oscar 2016, vai tocar o dedo na ferida da falta de diversidade racial entre os indicados e dedicará seu mónologo de abertura à polêmica, que gerou o movimento #OscarTãoBranco.
A informação foi confirmada por um dos produtores da cerimônia, Reginald Hudlin, em entrevista ao Entertainment Tonight. Segundo ele, Rock ainda vai reformular todas as suas piadas para incluir também os boicotes ao Oscar, já confirmados por figuras como Spike Lee, Jada Pinkett Smith e Will Smith.
“Chris está dando duro no trabalho. Ele e sua equipe de roteiristas se trancaram numa sala”, contou Hudlin. “Conforme as coisas foram ficando quentes e estimulantes, ele disse, ‘Vou descartar meu show inteiro e escrever um novo’”.
“Ele é brilhante”, continuou o produtor. “E estou 100% confiante de que ele realizará algo que as pessoas vão estar falando por semanas”, concluiu.
De acordo com Hudlin, Chris Rock não terá receio de fazer comentários controversos:
“Sim, a Academia está preparada para ele fazer isso, e os membros estão empolgados para vê-lo fazendo isso. Eles sabem que é o que precisamos, o que o público quer ver, e vamos entregar o que as pessoas querem”.
As declarações do produtor acompanham as recém-anunciadas mudanças radicais da Academia para aumentar sua diversidade. Entre as medidas a serem adotadas, o dobro do número de mulheres e pessoas de outras etnias entre os membros do conselho até 2020 – leia mais.
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Pelo segundo ano consecutivo, todos os 20 atores indicados às categorias principais são brancos, e apenas um dos diretores indicados, o mexico Alejandro G. Iñárritu (O Regresso), não é caucasiano.
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2016 é o ano do cinema de ação no Oscar. Filmes do gênero como Mad Max: Estrada da Fúria, Star Wars: O Despertar da Força, O Regresso e Perdido em Marte dominaram as categorias técnicas – leia mais.
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A entrega dos prêmios acontecerá em 28 de fevereiro, em cerimônia apresentada por Chris Rock, que substituirá Neil Patrick Harris no comando da maior festa do cinema.
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