Steve Rogers e Peggy Carter formam um dos melhores casais do MCU, já que ambos são personagens bem desenvolvidos, ambos possuem química um com o outro e suas histórias são envolventes e emocionantes. Mesmo assim, existem algumas coisas bem estranhas que envolvem essa relação e nós precisamos falar sobre elas.
Em um artigo, o Looper falou sobre as coisas estranhas da relação entre o Capitão América e Peggy Carter.
O relacionamento já é estranho por si só
A verdade é que a história de Steve Rogers e Peggy Carter já foge do tradicional naturalmente. Pra começar, estamos falando de um casal que é constituído por uma Agente da SHIELD e um super-herói que fica 70 anos congelado. Ou seja, pela maior parte de suas vidas, o Capitão América e sua amada estiveram separados.
Quando Steve Rogers acorda de seu “coma”, Peggy Carter já é uma senhora idosa que está à beira da morte, enquanto o Capitão América segue com sua aparência jovem e saudável.
Essa situação gera várias coisas bizarras, já que depois de ver Peggy Carter morrendo, Steve Rogers volta ao passado para ficar com ela em Vingadores: Ultimato, mesmo sabendo que ela tinha vivido toda uma vida ao lado de um outro homem.
Existe uma chance desse marido misterioso de Peggy Carter ter sido o próprio Steve Rogers – esse paradoxo temporal é uma teoria forte entre os roteiristas de ‘Ultimato’ – mas nada disso torna as coisas menos estranhas. Uma história de amor que envolve viagens no tempo e congelamentos que duram por décadas está longe do que chamamos de “convencional”.
Steve e Sharon Carter
Outra coisa que torna o relacionamento de Steve Rogers e Peggy Carter bizarro é a existência da jovem Sharon Carter, a sobrinha de Peggy que também se envolve romanticamente com Steve Rogers, complicando ainda mais o que já era bem estranho.
O pior disso tudo é que existe uma grande chance de Sharon ser sobrinha de Steve Rogers também, se considerarmos como verdadeira a teoria de que ele na verdade sempre foi o marido de Peggy Carter que voltou no tempo ao final de Vingadores: Ultimato. Ou seja, o Capitão América pode ter beijado a própria sobrinha.
De qualquer forma, é importante dizer que nos quadrinhos da Marvel, Sharon Carter é a principal namorada do Capitão América, sendo inclusive um personagem muito mais relevante do que Peggy Carter, que ganhou importância real apenas agora, no MCU.
Por isso, para os fãs mais puristas do Capitão América, não é absurdo dizer que o herói na verdade deveria ter ficado com Sharon e não com Peggy Carter no fim de tudo.
Linha do tempo e Agente Carter
Vários problemas foram criados pela ida de Steve Rogers ao passado no final de Vingadores: Ultimato e a Marvel dificilmente vai solucioná-los.
É difícil acreditar que Peggy Carter, uma competente espiã, não utilizaria os conhecimentos que Steve Rogers traz do futuro em seu benefício. Por isso, a ida do Capitão América ao passado provavelmente criou uma linha do tempo em que a HYDRA é destruída mais cedo, Howard Stark não é assassinado e nada acontece da maneira em que acompanhamos ao longo do MCU.
Também existe a possibilidade de Steve Rogers ter guardado todas as informações para si e ter evitado realizar interferências no passado, deixando que os eventos acontecessem como deveriam. Mas será mesmo que o Capitão América deixaria Bucky sofrer na mão dos russos sem fazer nada para salvá-lo? Parece improvável.
A presença de Steve Rogers no passado também afeta os eventos da série Agente Carter, já que ela se passa em 1946 e o Capitão América “morre” em 1945. Se em Vingadores: Ultimato ele volta ao passado para ter sua tão sonhada dança – que aconteceria em 1945 – nessa nova linha do tempo todos os eventos da série também foram alterados.
Apesar do casal “Steggy” ser um dos melhores da Marvel, não há como negar todas essas inconsistências causadas pela viagem no tempo, assim como toda a estranheza gerada pelo envolvimento de Sharon Carter com o Capitão América. Mesmo assim, no fim do dia é melhor ignorar todas as bizarrices e aceitar esse casal como ele é.