ALERTA DE SPOILERS
O Erradicador tem sido um personagem central nos mitos do Superman desde o final dos anos 80, desempenhando papéis de herói e vilão.
Em qualquer um deles, o personagem funcionou, sendo fiel ao seu nome e muito mais brutal do que o próprio Superman.
Ele se destacou na sequência da história da Morte de Superman, tornando-se “O Último Filho de Krypton” e lidando com criminosos de uma maneira muito mais dura do que seu antecessor.
Em Tales from Dark Multiverse: Death of Superman, a DC revisita a história e o personagem, mas com uma reviravolta muito mais comovente.
Em vez de uma mera consciência da IA kryptoniana que assume uma forma humanoide, O Erradicador, nesta história, se liga a uma lamentável e vingativa Lois Lane.
Grande parte do início da história é semelhante ao arco original, mas depois que o Homem de Aço dá seu último suspiro, leva uma decisão decididamente mais sombria.
Lois culpa a Liga da Justiça por permitir que ele tenha lutado sozinho contra o Apocalypse, enquanto eles estão juntos no funeral posando para as câmeras.
Os dias passam, e o mundo sem Superman fica sem esperança e desamparado. Lois desesperada visita a Fortaleza da Solidão, onde encontra a IA do Erradicador cara a cara.
O plano dele de reviver Kal-El aparentemente foi um fracasso, forçando a consciência a se fundir com o corpo de Lois para conter a energia restante.
Isso dá a Lois todos os poderes do Superman, mas a dor de sua perda não a deixa com nenhuma restrição.
A partir daí, a história diverge para dar ao segundo ato mais esperançoso da saga uma cara sombria. Lois como Erradicador é fiel ao seu nome, lidando sem piedade com vilões.
Mesmo na Morte do Superman original, O Erradicador nunca foi mostrado de forma tão severa e brutal.
Os cidadãos de Metrópolis ficam com medo de Lois com a conclusão da história, deixando deprimente óbvio que, neste mundo, apenas o “S” não significa esperança.
Tales from the Dark Multiverse: Death of Superman já está à venda nas bancas de quadrinhos norte-americanas.