O diretor do setor comercial da Kodnasha, editora que publicou os mangás de Ghost in the Shell no Japão, disse que as indignações pela falta de uma protagonista asiática na adaptação hollwoodiana são infundadas.
Em entrevista para o The Hollywood Reporter, o executivo Sam Yoshiba declarou: “Olhando para a carreira de Scarlett Johansson até agora, acho que ela foi bem escalda. Ela tem esse estilo cyberpunk, e nós nunca imaginamos que iria ser uma atriz japonesa de qualquer forma. Essa é a chance para uma criação japonesa ser vista ao redor do mundo”.
Yoshiba ainda disse que, em uma recente visita às filmagens, na Nova Zelândia, ele se impressionou com “o respeito que está sendo mostrado à história original”. O criador do mangá, Masamune Shirow, ainda não se pronunciou sobre a adaptação.
Rosto de atriz passou por retoques digitais para parecer “mais asiático”
Escrita por Jonathan Herman (Straight Outta Compton), a versão com atores de Ghost in the Shell será baseada no mangá sobre uma cirborgue das forças especiais (Scarlett Johansson) que comanda uma força-tarefa de elite chamada Seção 9 para a Hanka Robotics, dedicada a parar os criminosos e extremistas mais perigosos.
O grupo de terrorista tem como líder “O Homem que Ri” (Michael Pitt), um poderoso hacker meio humano e meio máquina, cujo único objetivo é acabar com os avanços da tecnologia cibernética da Hanka.
Takeshi Kitano (Battle Royale), Pilou Asbæk (Lucy) e Sam Riley (Malévola) também estão no elenco, e a direção ficará a cargo de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador). Ghost in the Shell chegará aos cinemas em 31 de março de 2017.