A Netflix conta com um cada vez maior acervo de reality shows e seu mais recente programa traz uma nova abordagem aos programas de namoro, superando, dessa forma Casamento às Cegas. Amor no Espectro consegue ser um programa autêntico, romântico e hilário.
A série traz uma necessária representação de pessoas no espectro autista, não caindo em estereótipos muitas vezes mostrados em outras séries e filmes.
Um dos participantes, Michael, é um homem de 25 anos com autismo que fez do seu objetivo de vida se casar.
Ele tem dificuldades de socialização, claro, mas ele realmente se dedicou para conseguir o que quer, efetivamente estudando como as pessoas se sentem e sobre relacionamentos em si.
Série não esconde a realidade
Dentre o restante do elenco, temos dois casais já estabelecidos, que tem relacionamentos realmente funcionais. Thomas e Ruth planejam se casar e se mudar para uma casa em que possam ver a ferrovia.
Já Jimmy e Sharnae recentemente passaram a morar juntos e comunicam-se abertamente sobre suas necessidades. Eles sabem exatamente como tratar um ao outro.
Mas Amor no Espectro não é exageradamente otimista. A série reflete a realidade que é a dificuldade de socialização dessas pessoas e confronta essa questão de frente.
O reality show pode parecer como um programa de namoro sobre baixas expectativas, mas essa não é a realidade. A série consegue ser catártica para pessoas com autismo, mas também atinge certeiramente para as audiências gerais.
Afinal, pesar de diferenças – grandes ou pequenas – todos lidamos com insegurança e outras questões quando se trata de relacionamentos.
Amor no Espectro lida com toda essa vulnerabilidade sem medo, o que faz da série o melhor programa sobre namoro da Netflix, certamente superando Casamento às Cegas.
Amor no Espectro já está disponível na Netflix.