Muitos podem se surpreender ao saberem que o Lucifer da série de sucesso da Netflix, é baseado em um personagem das histórias em quadrinhos da DC, o que pode ser ainda mais surpreendente é que nos quadrinhos ele tinha diversas diferenças em relação à produção.
O personagem apareceu pela primeira vez nas histórias em quadrinhos Sandman, de Neil Gaiman, como um personagem coadjuvante, mas ele agradou os fãs e ganhou sua própria série de quadrinhos.
Especialmente para você que é fã da série Lúcifer, nós separamos nessa lista as principais diferenças entre o personagem que é visto na Netflix e o que foi originalmente feito nas histórias em quadrinhos.
Confira a lista:
Lucifer e David Bowie
Tom Ellis parece ter nascido para o papel de Lucifer, desde sua aparência, até a sua atuação fantástica cheia de trejeitos, tudo parece combinar com o personagem de forma perfeita.
Porém nas histórias em quadrinhos a aparência de Lucifer era bem diferente, o visual do personagem foi inspirado no genial cantor David Bowie, portanto ele era loiro e bem diferente da versão da Netflix.
O poder de Lucifer
O Lucifer de Tom Ellis tem poderes como a super força, a imortalidade e também a capacidade de descobrir o desejo mais íntimo de cada uma das pessoas, mas ele não chega nem perto de sua versão original.
Nos quadrinhos Lucifer pode ter o controle de diversos aspectos de todo o universo, controlando o tempo e o que mais ele bem entender. Ele é simplesmente um dos personagens mais poderosos do multiverso da DC nas histórias em quadrinhos.
O reinado no Inferno
O Lucifer da série de televisão se cansou de governar o Inferno, mas pela forma com que os eventos são descritos durante as temporadas, não parece que ele tenha ficado lá durante uma eternidade.
Porém o personagem das histórias em quadrinhos ficou no Inferno por nada menos que 10 bilhões de anos, além de participar ativamente das sessões de tortura, não é à toa que ele se cansou.
Libertando as almas
O Lucifer interpretado por Tom Ellis na Netflix não teve dificuldades em deixar o Inferno, e iniciar a sua vida na Terra. Porém o personagem original, para sair de lá precisou expulsar todos os demônios e almas de dentro do inferno e então selar seus portões.
Lucifer e Chloe só na série
Um dos grandes trunfos da série Lucifer é o seu romance com a detetive Chloe, que certamente emociona os espectadores, e fez com que a audiência da série continuasse em alta.
Porém nas histórias em quadrinhos de de Neil Gaiman, a personagem nem ao menos existe, o Lucifer da obra original não tem um interesse amoroso específico, e tem outras preocupações.
Versão alternativa
Como já citamos acima o Lucifer da Netflix tem uma personalidade muito diferente do personagem nos quadrinhos. O próprio Neil Gaiman deixou claro que a versão da série é apenas inspirada na obra original fazendo dele uma versão alternativa.
Um herói no Inferno
Nas histórias em quadrinhos quando Lucifer abandonou o Inferno, Deus delegou o trabalho de governar o reino das trevas para dois anjos, Duma e Remiel, que ficaram lá por um tempo.
Porém houve uma grande surpresa, na história em quadrinhos Superman número 666, o Inferno foi comandado por ninguém menos do que o Homem de Aço. Já série Amenadiel fez o trabalho para Lucifer por um curto período de tempo.
Outro lugar
Na série de televisão, Lucifer vai para Los Angeles, provavelmente pelo glamour, e tudo na cidade facilita o roteiro. Porém quando o personagem apareceu pela primeira vez em Sandman, ele foi para a cidade de Perth na Austrália.
Lucifer e Amnadiel
Na série da Netflix o principal inimigo de Lucifer é Miguel, apesar do relacionamento dele com Amenadiel ter começado de forma difícil, eles se acertaram e se tornaram bons aliados.
Porém nos quadrinhos Amenadiel é o grande inimigo de Lucifer, o enfrentando por diversas vezes e inclusive tentando matá-lo com armas que foram fabricadas no céu.
Multiverso
Nas histórias em quadrinhos, Lucifer criou um novo universo através da energia da morte de Miguel, apenas para poder irritar o seu pai, mas na série da Netflix, ele não parece se importar com o multiverso.
No crossover Crise nas Infinitas Terras em que ele ajudou John Constantine a entrar no Inferno, ele declarou abertamente que não se importava com a ameaça do vilão Anti-Monitor, pois considerava a coisa toda bíblica demais.