De animes famosos como Seven Deadly Sins e Jojo’s Bizarre Adventure, passando por clássicos como Os Cavaleiros do Zodíaco, até produções pouco conhecidas como Violet Evergarden, a Netflix tem animações japonesas para todos os gostos.
Além de disponibilizar icônicas animações japonesas, a Netflix também oferece para os fãs a oportunidade de conferir adaptações live-action das tramas!
Uma dessas adaptações estreou na Netflix recentemente, e já está fazendo o maior sucesso na Netflix. O que muitos fãs não sabem é que um escândalo sexual afetou os bastidores do longa.
Confira abaixo tudo que você precisa saber sobre a polêmica!
A polêmica de Samurai X
A adaptação live-action de Samurai X estreou na Netflix em 18 de junho, e já se estabeleceu entre os filmes mais assistidos da plataforma.
Nobuhiro Watsuki, o criador da série original Rurouni Kenshin, foi condenado em 2018 por possuir material de pornografia infantil, sendo obrigado a pagar uma multa de 200 mil ienses.
Embora tenha permanecido ativamente envolvido na criação da franquia, tanto no mangá quanto no anime, o mangaká não conta com nenhum tipo de envolvimento com o recente lançamento live-action, exceto o crédito de criador.
Em 2017, fãs de animes ficaram chocados com as terríveis notícias sobre Nobuhiro Watsuki, o criador de Samurai X.
O artista foi preso no Japão por pornografia infantil, deixando o destino do mangá no ar. O quadrinista de 47 anos recebeu a ordem da Corte Sumária de Tokyo de pagar uma multa de 200 mil ienes pelo material de pedofilia.
A multa pode até parecer alta, mas se convertida ao real, por exemplo, equivale a apenas R$ 9102,84.
Evidências reunidas pelo escritório dos promotores de justiça confirmam que Watsuki possuía diversos DVDs com vídeos de garotas menores de idade em estado de nudez.
A polícia de Tokyo encontrou o material pornográfico em outubro de 2017, após uma investigação diferente citar o nome do artista.
O criador de Samurai X foi oficialmente processado pelo crime em novembro do mesmo ano. Durante seu depoimento, Watsuki admitiu se sentir sexualmente atraído por “garotas no último ano da escola elementar até o segundo ano do ensino médio”.
No Japão, essa faixa específica engloba meninas de 11 a 14 anos.
Até 2014, a posse de material de pornografia infantil não era considerada crime! Atualmente, a maior pena para o crime é de 1 ano de prisão.
Para se ter uma ideia, a pena por distribuição e possessão de material pornográfico infantil pode chegar a até 4 anos de prisão.
O filme de Samurai X já está disponível na Netflix.