Alerta de spoilers
Com o especial Kingdom: Ashin of the North, a série da Netflix continua superando The Walking Dead. O seriado ambientado na Coreia do Sul medieval segue explorando a origem do vírus zumbi, algo que a popular produção não faz e já confirmou que não fará.
Na segunda temporada, Kingdom mostra que a praga começa com uma planta chamada de Flor da Ressurreição. Depois, Seo-bi percebe que vermes que estão nessas plantas são as verdadeiras fontes da infecção.
O especial Kingdom: Ashin of the North segue contando essa história da origem da infecção zumbi. Essa produção mostra que um veado come uma planta infectada e depois é morto por um tigre faminto.
Esse mesmo tigre ataca soldados, que também acabam infectados. Kingdom usa uma base científica para o vírus zumbi, dele nascendo da natureza, passando por animais e chegando nas pessoas.
The Walking Dead não apresenta a origem do vírus e deixa ela aberta para várias teorias. Entre elas, de que a infecção veio do espaço ou até que começou com o Walter White de Breaking Bad (existe uma teoria de que as séries estão no mesmo mundo).
Essa falta de explicação gera outros problemas no seriado, o que a série da Netflix já evitou.
Kingdom supera The Walking Dead
The Walking Dead também mostra que animais não podem ser infectados. A decisão não tem problema até que se dê uma explicação.
Mas a famosa série de zumbis não comenta o motivo disso. O criador dos quadrinhos, Robert Kirkman, chegou a explicar que a decisão foi tomada porque seria difícil ilustrar animais infectados, e depois repetir isso na TV.
Os espectadores entendem, mas dentro da história isso não é o suficiente. Já Kingdom, com o especial, mostra que o vírus passa pelos animais e chega nos humanos.
Além disso, a série da Netflix é ainda mais explicativa. Nela, o vírus começa a fazer efeito quando atinge o cérebro da vítima.
Kingdom: Ashin of the North está na Netflix. The Walking Dead também tem 10 temporadas na plataforma.