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Ideia para série do Batman surgiu após festa na Mansão Playboy

Série live-action do Batman foi exibida na década de 60

Adam West foi o protagonista da série do Batman.
Adam West foi o protagonista da série do Batman.

Muito antes de ser interpretado por Robert Pattinson nos cinemas, o Batman, ganhou uma popular série de TV. Lançada em meados da década de 60, a produção trouxe Adam West como uma das versões mais lúdicas do Cavaleiro das Trevas – além de encontrar em uma festa na Mansão Playboy uma grande ideia para a trama.

Lançada originalmente em 1966, a série do Batman representou uma estranha convergência em tendências da época e aspectos culturais que, para a frustração dos fãs da DC, tinham pouca relação com a mitologia do personagem.

A tendência da pop-art, que começou com Andy Warhol, trouxe inegáveis efeitos para a série do Batman. Os espectadores adultos adoraram a sátira seca da produção, e os fãs mais jovens curtiram a energia, o humor e o tom colorido do projeto.

Com isso em mente, confira abaixo como os produtores da série do Batman usaram a Mansão Playboy como inspiração para a produção; confira! (via SlashFilm)

Mansão Playboy foi essencial para a série do Batman

William Dozier, o criador da série do Batman, passou a se interessar pelo personagem após uma experiência um tanto quanto inusitada em uma festa na famosa Mansão Playboy.

Supostamente, em uma das inúmeras festas que aconteciam na residência de Hugh Hefner, um executivo da TV foi ao cinema privado da mansão para assistir alguns filmes do Batman, lançados no cinema na década de 40.

Bob Kane, o co-criador do personagem, contou a história em um livro original. O escritor não cita o nome do executivo que mostrou alguns filmes do Batman, produzidos pela Columbia, na festa da Mansão Playboy.

Kane, que também estava na festa, percebeu na hora que todos os projetos anteriores do Batman terminaram em reviravoltas, introduzindo assim “ganchos” a serem trabalhados nos próximos episódios.

A partir daí, Kane sugeriu a William Dozier a adoção da mesma estratégia para a série do Batman na TV. Foi assim que a produção se transformou em um “evento de duas noites” – no qual o primeiro episódio introduz uma grande reviravolta em seu desfecho, e o segundo aborda todo este conceito na trama em questão.

Estes curtos filmes do Batman, também chamados de “serials”, inspiraram o estilo de narração da série, marcado por inúmeras referências à cultura pop.

Na época, o característico visual das HQs passava por uma espécie de renascença, em parte devido às gravuras de Andy Warhol e as pinturas de Roy Lichtenstein, dois grandes ícones da pop-art. Ambos os artistas costumavam reproduzir a estética de baixo orçamento dos quadrinhos lançados nas décadas anteriores.

É por isso que a série do Batman é cheia de cor, personagens camp e referências diretas ao mundo das HQs – incluindo onomatopéias como “Pow!,” “Sok!,” e “Wham! (que aparecem, primordialmente, quando os personagens estão lutando).

Você pode assistir à série Batman: O Homem-Morcego, de 1966, no catálogo brasileiro do Star+.

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