Através das Sombras está fazendo o maior sucesso na Netflix e se destaca pelo alto grau de violência. Mar qual o por que ele é tão gráfico? Vamos ver!
Dirigido por Timo Tjahjanto, esse novo thriller de ação estreou na plataforma na última quinta-feira (17 de outubro) e já conquistou os assinantes.
Para quem busca adrenalina e não se importa com sequências de ação violentas, Através das Sombras é a dose de emoção que você precisa para começar a semana com tudo.
O filme acompanha Codinome 13 (Aurora Ribero), uma assassina de 17 anos que trabalha para uma organização sombria chamada A Sombra. Após uma missão fracassada, ela é suspensa e exilada em Jacarta, onde a ineficiência não é tolerada.
13 faz amizade com Monji (Ali Fikry), seu jovem vizinho. Quando a mãe do garoto é assassinada por uma gangue violenta e ele é sequestrado, 13 se lança em uma missão implacável para resgatá-lo, usando toda a sua habilidade letal para descobrir respostas.
Entretanto, essa busca coloca 13 em rota de colisão com sua mentora Umbra (Hana Malasan) e com a própria organização que a treinou para matar, forçando-a a enfrentar seu passado.
Violência de Através das Sombras tem um porquê
O cineasta indonésio Timo Tjahjanto continua a impressionar com cenas de ação intensas em Através das Sombras, disponível na Netflix. Estrelado por Aurora Ribeiro e Hana Pitrashata Malasan, o filme explora o amor em meio a uma trama de assassinos.
Tjahjanto comenta que, ao contrário de suas obras anteriores focadas em artistas marciais, ele quis explorar novos desafios, afastando-se de especialistas em artes marciais para contar uma história mais pessoal.
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Esse lado pessoal aparece na forma do amor, um tema inesperado em um filme de ação. Para Tjahjanto, o filme aborda o desejo e a necessidade de amar e ser amado, envoltos em um pano de fundo de violência.
“Eu geralmente sinto que violência, paixão e emoção estão muito interligadas,” disse Tjahjanto. “Eu tento não ver a morte como algo que se deve tratar de forma leviana ou divertida.”
“A 13, por exemplo, é uma assassina. Sua memória muscular instintiva é matar, mas ao mesmo tempo há essa contradição, ela também é uma personagem muito inocente. Ela está familiarizada com a morte, mas, ao mesmo tempo, é alguém puro. Acho que, nesse sentido, a violência e algum tipo de pureza se colidem.”
Para o papel de 13, Tjahjanto buscava uma atriz que transmitisse inocência. Ele encontrou essa qualidade em Aurora Ribeiro, que, embora jovem e inexperiente, mostrou um equilíbrio perfeito entre rebeldia e ingenuidade.
O cineasta também fala sobre a criação de um mundo sombrio no filme, ressaltando a importância de manter uma estética visual ousada e inspirada em filmes como La Femme Nikita e obras de Abel Ferrara.
A violência em Através das Sombras é realista e impactante, refletindo histórias de sobrevivência extrema que marcaram Tjahjanto ao longo de sua vida. Esse realismo visceral cria uma experiência única para o público.
Por fim, Tjahjanto reflete sobre a fragilidade do corpo humano e como essa percepção influencia as cenas de violência em seus filmes, proporcionando uma profundidade inesperada às suas obras de ação.
