Com Carinho, Kitty estreou com a missão de expandir e consolidar, de uma vez por todas, o universo de Para Todos os Garotos que Já Amei como um dos favoritos da Netflix. Com uma abordagem leve e envolvente, a série mergulha nos dilemas românticos e pessoais de Kitty Song Covey, agora em sua jornada na Korean International School of Seoul (KISS).
Em sua segunda temporada, Kitty volta para Seul com a intenção de resolver os conflitos pendentes em sua vida amorosa, enquanto lida com descobertas surpreendentes sobre suas raízes familiares. Entre reencontros e novos desafios, a trama se desenrola de forma a construir um emaranhado de relações que ora se complementam, ora se chocam. No centro de tudo estão suas interações com Min Ho, marcadas por tensão e momentos de conexão emocional.
Apesar da proximidade crescente entre os personagens, a decisão de não incluir um beijo entre Kitty e Min Ho no final foi intencional. Segundo Jessica O’Toole, showrunner da série, o objetivo era criar um sentimento de expectativa no público. Em entrevista ao Netflix Tudum, ela afirmou que “é importante que a audiência também sinta a espera e o anseio”. A cena no Cherry Blossom Ball, onde Kitty se emociona ao ver Min Ho, é um exemplo claro desse cuidado em construir tensão de forma sutil, sem apressar a narrativa.
A ausência de um beijo final também reflete a trajetória dos personagens ao longo da temporada. O relacionamento de Kitty e Min Ho, que começou com conflitos e trocas de provocações, evoluiu para algo mais profundo. Ao optar por não selar a relação com um gesto definitivo, os roteiristas garantem espaço para explorar a dinâmica entre os dois no futuro, mantendo o interesse do público.
O’Toole também explicou que essa abordagem permite que o crescimento individual dos personagens seja priorizado. Min Ho, por exemplo, mostrou amadurecimento durante a temporada, principalmente em relação a sua família, enquanto Kitty enfrentou dilemas relacionados à sua própria identidade e sentimentos conflitantes.
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Yuri e o impacto em Kitty
Outra relação que ganhou destaque foi a de Kitty com Yuri, que desempenhou um papel importe na jornada de autodescoberta da protagonista. Ao longo da temporada, Kitty foi capaz de compreender melhor sua própria sexualidade, mesmo que seu envolvimento com Yuri tenha sido breve. Para Anna Cathcart, que interpreta Kitty, essa dinâmica ajudou a moldar a personagem, oferecendo uma perspectiva mais abrangente sobre quem ela é e o que busca.
Ao terminar a segunda temporada com diversas questões em aberto, a série permite que o público se envolva ainda mais com os personagens e suas trajetórias. A tensão não resolvida entre Kitty e Min Ho, assim como os desafios individuais, garantem que há muito a ser explorado em uma terceira temporada.
A estratégia de manter o foco no sentimento de expectativa do casal é um dos pontos fortes da narrativa nessa nova fase. Agora, basta esperar para ver como essa história irá se desenrolar em futuras temporadas.
Com Carinho, Kitty está disponível na Netflix.
