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The Flash | Tentativa de Barry recuperar velocidade falha e episódio tem final chocante

ATENÇÃO PARA SPOILERS DA SÉRIE A SEGUIR!

Em “Rupture” (2×20), episódio dessa semana de The Flash, o que menos pareceu importar foi a presença do vilão do título. O Rupture é a versão da Terra-2 do irmão de Cisco, Dante Ramon, e é o convocado por Zoom para tocar o terror na Terra-1 quando ele chega à Central City com a intenção de dominar esse mundo como fez com o outro.

A trama envolvendo Rupture, que porta uma estranha e assustadora arma, serviu largamente para criar uma razão para Dante e Cisco, em suas versões da Terra-1, concordarem em tentar se aproximarem. Os dois irmãos, que nunca foram muito unidos, são interpretados por Nicholas Gonzalez e Carlos Valdes, e a crítica foi unânime em elogiar a atuação dos dois nas cenas que tiveram juntos.

De fato, parece que o que mais funcionou em “Rupture” foram as cenas mais íntimas entre os personagens – o que já era mais ou menos de se esperar, visto que um Barry Allen ainda sem poderes precisa decidir se aceita ou não o plano de Harrison Wells de criar uma segunda explosão de acelerador de partículas para restaurar as habilidades de velocista do herói.

Figuras paternas

Para ajudar Barry a chegar ao ponto necessário de concordar com essa experiência (porque todos nós sabemos, desde o começo do episódio, que ele vai acabar concordando – afinal, The Flash desesperadamente precisa de seu protagonista super-poderoso para o final da temporada), três figuras paternas se juntam e tentam aconselhá-lo.

Harry, a primeira, obviamente quer que Barry aceite seu plano perigoso. Como a crítica do Collider bem disse, Harry é um homem determinado, que precisa de Barry com todos os seus poderes por perto, e que o incentiva a fazer o que for preciso para recuperá-los.

Do lado oposto, temos o verdadeiro pai de Barry, Henry, que retorna à cidade e parece mais interessado em ver seu filho seguro novamente do que nas possibilidades da destruição que Zoom pode causar à Central City.

E no meio dos dois, Joe representa uma opção mais moderada, que quer ver Barry seguro e não quer um plano potencialmente destrutivo em ação, mas também sabe que a cidade (o mundo todo) precisa do Flash, e que por enquanto essa é a única opção.

No final das contas, é a demonstração de força de Zoom, irado depois de Rupture ser derrotado por um holograma do Flash criado pela equipe do laboratório (e pela política de Central City), que convence Barry a participar da experiência. Zoom mata todos os que se encontram na delegacia, com a exceção de Barry, Joe e Capitão Singh – o vilão diz que os poupou porque não representam uma ameaça, e porque sabe que sua amada Caitlin se importa com eles.

A experiência

Uma vez que Barry finalmente se coloca no centro do acelerador de partículas e espera pela explosão, o episódio rapidamente aumenta a tensão. Tudo para culminar em um resultado chocante: bem na frente de todos que o amam, Barry simplesmente se desintegra, deixando para trás o traje, e deixando todos no laboratório achando que acabaram de matar um de seus entes queridos.

Claro, todos nós sabemos que existe 0% de chance de Barry morrer, mesmo se não tivéssemos visto a prévia do próximo episódio, mas tanto a crítica do Collider quanto o jornalista do AVClub, que gostou bem menos do episódio, elogiaram o final por não tentar blefar com o espectador e por nos mostrar a reação de seus amigos ao invés disso, nos lembrando da relação entre esses personagens e do quão boa The Flash é em estabelecê-las.

Por fim, a experiência tem mais um efeito colateral: presos durante quase todo o episódio em uma sala secreta de Harrison para serem mantidos fora do perigo, Wally e Jesse escapam bem no momento em que a explosão está acontecendo, e são diretamente atingidos por ela. Será que a longa espera para os personagens se tornarem seus alter-egos velocistas dos quadrinhos finalmente acabou?

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