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American Horror Story assusta, mas deixa muitas perguntas no ar, em estreia

ATENÇÃO PARA SPOILERS DA SÉRIE A SEGUIR!

E finalmente o tema da sexta temporada de American Horror Story foi revelado! Ou mais ou menos isso. O primeiro episódio da temporada, intitulado apenas “Chapter 1” (6×01), mostrou tanto quanto escondeu, e deixou no ar como exatamente a série deve continuar daqui para frente – ou seja, o mistério acabou, mas há muitos outros para resolver.

No começo, somos introduzidos a um documentário falso intitulado Meu Pesadelo em Roanoke (em tradução livre), que conta a história de um casal de Los Angeles, interpretado por Lily Rabe e Andre Holland, que foge para a Carolina do Norte rural após serem atacados por um grupo de criminosos e, como consequência, perderem o bebê que a esposa esperava. American Horror Story, como de costume, já começa em tragédia.

A pegada desse começo é que o casal é interpretado por outros atores, Sarah Paulson e Cuba Gooding Jr, em “reencenações” de suas aventuras em Roanoke, na Carolina do Norte. É tudo montado em detalhes para parecer mesmo que estamos vendo um documentário – e observamos o casal comprar uma casa antiga, para o desespero dos locais que queriam adquiri-la.

Começa o horror

O terror começou para valer quando Matt (o marido) passou a ouvir barulhos do lado de fora, e foi subitamente atingido por uma lata de lixo – ele achou que eram só caipiras racistas, e deixou para lá. Depois, Shelby (a esposa) foi deixada sozinha na casa e avistou enfermeiras assustadoras no corredor. Por fim, alguém parece tentar afogar a dona de casa enquanto ela tomava um banho na banheira – American Horror Story não vai dar folga para o casal.

Após Matt voltar para casa, ele resolve instalar câmeras do lado de fora, e antes de partir para sua nova viagem de negócios deixa Shelby com Lee, sua irmã (Adina Potter e Angela Bassett nas duas “versões” da história), que foi uma policial mas perdeu o emprego e a família por conta de um vício em analgésicos. Lee e Shelby não se dão bem, especialmente com Shelby surtando e Lee tentando ficar sóbria – e mais uma vez American Horror Story reflete demônios reais com demônios pessoais.

Na frente da casa, as câmeras colocadas por Matt descobrem uma multidão de pessoas misteriosas portando forcados, como camponeses antigos prontos para queimar a casa de Frankenstein.

O golpe final

Shelby e Lee estavam ocupadas demais discutindo para ouvir enquanto Matt as ligava tentando alertar sobre os “camponeses” do lado de fora, mas logo as duas ouviram uma porta ranger, se abrindo – era a do porão, porque essa é American Horror Story. Lá embaixo, elas encontraram uma TV antiga tocando um vídeo caseiro assustador, e várias esculturinhas de madeira no estilo A Bruxa de Blair.

Quando Matt retorna, Shelby diz que vai embora, mas o marido se recusa. “Não há vergonha nenhuma em simplesmente sair do caminho dessas coisas”, diz a moça, mais racional que boa parte dos personagens de todas as temporadas de American Horror Story. Ou não, porque no final ela acaba encontrando com uma mulher (Kathy Bates) na beira da estrada, e seguindo-a para a floresta (por algum motivo…), onde novamente vê os camponeses com forcados, e as esculturas de madeira.

E esse foi o fim. Ainda não se sabe que American Horror Story continuará essa história nos próximos episódios ou vai se estruturar como uma história do tipo “falso documentário”, com um fim “meio em aberto” (à la Além da Imaginação) a cada episódio da sexta temporada. É esperar para ver.

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