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Entrevista | "Adoro uma interpretação exagerada", revela Deborah Secco

Uma das protagonistas do recém-lançado Mulheres Alteradas, Deborah Secco revelou ao Observatório do Cinema como foi feito o convite e a escolha da personagem no longa baseado em uma história em quadrinhos da argentina Maitena Burundarena, sucesso nos anos 90 do gênero comédia.

Mulheres Alteradas conta com as participações de Alessandra Negrini, Monica Iozzi, Maria Casadevall, Sérgio Guizé, Daniel Boaventura, Patrícia Travassos, entre outros, que estão sob a direção de Luiz Pinheiro e o roteiro de Caco Galhardo na produção da Paris Filmes, Downtown Filmes, O2 Filmes e Globo Filmes.

A trama acompanha Leandra (Maria Casadevall) na crise dos 30, quer casar e ter filhos, mas não tem nem namorado. Sua irmã, Sônia, (Monica Iozzi) é casada e tem dois filhos, mas tudo o que quer é uma noite de curtição com sua melhor amiga, Marinati (Alessandra Negrini) – advogada workaholic que foi se apaixonar justo quando sua carreira está deslanchando. Marinati é chefe de Keka (Deborah Secco), que está ansiosa com a viagem que programou para salvar seu casamento.

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Confira a entrevista com Deborah Secco:

Interpretação exagerada

“Eu adoro esse tipo de interpretação um pouco exagerada. Quando eu li o roteiro fui a primeira pessoa que pediu pra fazer a Keka, porque eu tenho muita identificação com as outras três personagens. Eu já fui totalmente Sônia, quando a minha filha nasceu, e eu achei que só ia ser mãe pro resto da minha vida.”

Crise dos 30

“Eu vivi muito a crise dos 30, e a minha meta era ter filho com 35 anos. Quando eu fiz 35, e vi que não tinha namorado, não tinha a pretensão, chorei na minha festa! Errei o tempo! Daqui a pouco vou fazer 36, 37 e não vai dar mais tempo. E agora? Mas Deus é pai e o milagre aconteceu.”

Identificação

“A Marinati foi a personagem com quem eu mais me identifiquei, porque quando eu me apaixono, realmente não dá. Eu perco completamente o limite. Ela tem uma fala na qual eu me identifico muito. O cara pede dinheiro emprestado e ela fala: ‘Só isso? Pensei que você fosse dizer que não me ama mais’. Então, a Keka seria um personagem que eu não me encontro, e eu nunca vivi, a única que seria um desafio enorme. Brinquei muito de fazer essa mulher, essa alma boa, otimista. Foi precioso brincar.”

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