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A impressionante transformação da filha trans de Charlize Theron

Charlize Theron pensou estar criando um menino, até o momento que sua filha Jackson, de 3 anos, afirmou com toda a contundência: “Não sou um garoto!”. Desde então, a atriz vencedora do Oscar abraçou o fato de estar educando uma garota trans.

A atriz foi bastante elogiada por familiares de pessoas trans do mundo inteiro, que viram na aceitação e acolhimento de Charlize Theron um ato de extrema bondade, respeito e amor incondicional pela filha.

Uma relação de amor

Charlize Theron tem duas filhas: Jackson e August. A primeira foi adotada pela atriz sul-africana em 2015, e a família vive em Los Angeles.

Em abril deste ano, Theron revelou que sua filha Jackson, que foi identificada como menino no nascimento, na verdade é uma menina.

“Eles nascem como nascem, e como querem ser quando crescerem, e o lugar que eles ocuparão no mundo, não são para a mãe decidir”, afirmou a atriz em entrevista recente ao Daily Mail.

Charlize Theron também afirmou que não teve dificuldades para aceitar a identidade da filha, e que a garota pode sempre contar com seu amor não importando como se identifique.

“Meu trabalho como mãe é celebrar minhas filhas, amá-las e fazer de tudo para que elas tenham a oportunidade de serem quem são. E eu farei tudo em meu poder para proteger os direitos das minhas filhas”, contou Theron.

Atitudes importantes

Atitudes de acolhimento como a de Charlize Theron são extremamente importantes para a construção da auto-estima das pessoas trans. A atriz deu uma verdadeiro presente para sua filha ao não questionar sua identidade e aceitá-la com todo coração.

Afinal de contas, mesmo que certas “pessoas de bem” esqueçam desse fato, o dever os pais é amar incondicionalmente os filhos, não importando suas identidades.

Estudos sobre o cérebro de crianças trans revelam que, até nas mais tenras idades, os padrões mentais e cerebrais são mais parecidos com os dos gêneros de identificação do que os da configuração fenotípica.

Além disso, estudos também provam que jovens trans tem os maiores índices de suicídio entre todos os grupos marginalizados, enquanto os que recebem apoio da família conseguem em um padrão maior escapar das estatísticas.

Em outras palavras, ser trans não é um problema: o preconceito da sociedade é.

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