Allison Mack, a Chloe de Smallville, foi condenada e sentenciada em 2021 a três anos em prisão federal por sua participação no notório culto NXIVM. Ela foi libertada na segunda-feira (03) após cumprir dois anos da sentença.
Mack havia recebido uma sentença de 36 meses de um juiz federal por acusações de associação criminosa e conspiração relacionadas ao seu papel no culto, que os promotores descreveram como recrutamento e manipulação de mulheres para serem usadas como parceiras sexuais pelo líder do NXIVM, Keith Raniere.
A ex-atriz de Smallville se declarou culpada em 2019 das acusações de associação criminosa e conspiração, recebendo uma sentença relativamente curta de prisão por auxiliar os promotores no caso contra Raniere, que em 2020 foi condenado a 120 anos de prisão por acusações relacionadas ao tráfico sexual.
A liberação de Mack da prisão na segunda-feira foi confirmada pelo Deadline.
Atriz pediu desculpas
Antes de ser sentenciada, Allison Mack emitiu um pedido de desculpas às suas vítimas.
A atriz redigiu uma carta, que foi divulgada pelo THR. Ela disse ter sido iludida pelos ensinamentos de Keith Raniere, líder do culto, e diz estar arrependida de seus feitos.
“É de suma importância para mim dizer, do fundo do meu coração, sinto muito. Eu me joguei nos ensinamentos de Keith Raniere com tudo o que tinha. Eu acreditava, de todo o coração, que sua orientação estava me levando a uma versão melhor e mais iluminada de mim mesma”, começa a carta da atriz de Smallville.
“Dediquei minha lealdade, meus recursos e, em última análise, minha vida a ele. Esse foi o maior erro e arrependimento da minha vida. Sinto muito por aqueles de vocês que trouxe para NXIVM. Lamento ter exposto vocês aos esquemas nefastos e emocionalmente abusivos de um homem pervertido. Lamento ter incentivado vocês a usarem seus recursos para participarem de algo que, no final das contas, era tão horrendo”.
“Não assumo levianamente a responsabilidade que tenho na vida daqueles que amo e sinto um grande peso de culpa por ter abusado de sua confiança, conduzindo-os por um caminho negativo”, concluiu a carta.