David Bowie estava “planejando fazer mais” álbuns antes de sua morte.

O músico Donny McCaslin – que trabalhou com o falecido cantor em seu último álbum “Blackstar”, que foi lançado apenas dois dias antes de sua morte em janeiro de 2016 – descartou o rumor de que o álbum era uma “despedida”.

Ele disse à NME: “Há a narrativa de ‘Blackstar’ sendo uma despedida, que eu entendo totalmente. Mas isso coexiste com o fato de que ele era muito criativo. Ele estava planejando fazer mais.”

Donny – que lidera o grupo de jazz de Nova York que participou do álbum – também afirmou que David Bowie estava até discutindo uma série de apresentações ao vivo antes de falecer.

Ele disse: “Quando fui ouvir o álbum em seu apartamento em novembro de 2015, surgiu a ideia de fazer alguns pequenos shows. O Village Vanguard é como a Meca para o pessoal do jazz e eu fiz minha primeira apresentação lá em janeiro.”

“Conversamos sobre como fazer um pequeno ensaio e passagem de som e, claro, ia depender de como ele se sentia.”

“Conversamos novamente em dezembro, na época do musical e ele disse que não queria – ele estava trabalhando em uma nova música e queria gravar em janeiro.”

Rumor sombrio

No entanto, Robert Fox – produtor e amigo de longa data do falecido músico – insistiu que estava ciente de sua morte iminente e “sabia” que “Blackstar” seria seu álbum final.

Ele afirmou: “Não, ele sabia. Acho que ele sabia. Certamente, em torno de ‘Lázaro’, estava muito claro que não haveria mais nada, exceto um milagre.”

“A última vez que o vi foi quando fui ao apartamento dele, duas datas após a abertura do musical. Não foi uma despedida exageradamente dramática, embora estivesse bastante claro que provavelmente seria.”

No cinema, David Bowie será vivido por Johnny Flynn em Stardust, uma cinebiografia não-autorizada do artista.