Quase 20 anos depois da morte do lendário Frank Sinatra em 1998, o ex-empresário do cantor, Eliot Weisman, reascendeu a polêmica quanto à saúde frágil e às doenças mentais de Sinatra no final de sua vida.
Weisman escreve em sua biografia recém lançada, intitulada The Way it Was (“Do Jeito que Era”, em tradução livre), que seus anos como empresário de Sinatra, entre 1975 e 1998, foram difíceis por conta da paranoia do cantor.
“Ele andava com um rifle no seu jatinho particular, e escondia uma pequena pistola em sua bota durante os shows. Eu me acostumei com isso após um tempo, ele sempre achava que algo violento poderia acontecer com ele”, escreve.
“Se você pegasse todos os antidepressivos que ele tomava e lesse os avisos de efeitos colaterais, tudo que estava lá ele sofreu em algum momento. Perda de visão, perda de audição, perda de memória”, explica. “As pessoas achavam que ele estava com Alzheimer, porque não se lembrava das letras dos clássicos”.
“Frank tomou os antidepressivos por 10 ou 15 anos sem parar, não é assim que deve ser feito. O correto é tomar por 12 meses no máximo e depois parar, ou mudar de remédio”, diz ainda.