A atriz Ashley Judd, uma das primeiras a acusar o produtor de Hollywood Harvey Weinstein de assédio sexual, resolveu se abrir sobre a prisão do magnata na última sexta-feira (15).
Em uma série de posts no Twitter, Judd chamou o ocorrido de um “divisor de águas”. “Aquele Harvey Weinstein, um homem poderoso que cresceu enquanto abusava de mulheres em um ambiente de impunidade, foi preso acusado, algo muito significante. É um evento decisivo, um divisor de águas da licença tática e explícita para clarear que comportamentos inadequados não serão mais tolerados”.
Judd acredita que as imagens de Harvey sendo preso e algemado só foram possíveis graças às vozes das mulheres abusadas que se fizeram ouvir, e graças aos jornalistas que deram voz à elas.
Acusado no final do ano passado por diversas mulheres de tê-las assediado sexualmente, o mega produtor de Hollywod, Harvey Weinstein gerou uma das manchetes mais falados no último ano, o caso de Weinstein deu um prêmio Pulitzer aos jornais The New York Times e The New Yorker (saiba mais).
Além disso, os escândalos envolvendo o produtor irão virar um filme muito em breve pela Plan B, comandada por Brad Pitt. A ideia é contar todo o caso pelo ponto de vista dos repórteres que ajudaram na narrativa.
1 of 2: That Harvey Weinstein, a powerful man who thrived and flourished as he shattered and abused women in a culture of impunity was arrested and charged is resoundingly significant. It is a watershed event, an irreversible pivot away from tacit and explicit license to exploit
— ashley judd (@AshleyJudd) May 26, 2018
to clarity about unacceptable behavior no longer being tolerated. Today, these images of Harvey in handcuffs are possible because of the voices, backbone, & determination, in spite of the unknown & retaliation, demonstrated by survivors & the journalists who reported our stories.
— ashley judd (@AshleyJudd) May 26, 2018