Triste

Billy Porter, de Pose, é forçado a vender a casa por causa da greve

Greve dos roteiristas já passou do 100º dia

Billy Porter em Pose
Billy Porter em Pose

Billy Porter, conhecido por estrelar Pose, foi afetado pela greve de atores a tal ponto que precisou colocar sua casa à venda.

“Eu tenho que vender minha casa… Porque estamos em greve. E eu não sei quando vamos voltar [a trabalhar],” disse Porter em uma entrevista ao Evening Standard.

“A vida de um artista, até você ganhar dinheiro suficiente — o que eu ainda não ganhei — ainda é cheque a cheque. Eu deveria estar em um novo filme e em um novo programa de televisão a partir de setembro. Nada disso está acontecendo.”

Continuou Porter, fazendo referência a um artigo de julho da Deadline citando um executivo anônimo sobre a greve do WGA, “Então, para a pessoa que disse, ‘Vamos deixá-los passar fome até que eles tenham que vender seus apartamentos’ — você já me deixou passar fome.”

Billy Porter em Pose
Billy Porter em Pose

Billy Porter apoia a greve de atores e de roteiristas

Os comentários do ator chegam quase 100 dias após a greve do sindicato de roteiristas contra estúdios e companhias de streaming, que não concordaram com os termos do novo contrato de cinema e TV que eles estavam buscando. Os atores estão há 26 dias em seu próprio conflito trabalhista.

O ator lamentou que, embora a indústria costumasse negociar acordos para “permitir que” seus artistas tivessem uma vida decente, essa mesma perspectiva se tornou impossível após o boom do streaming.

“Não há contrato para [streaming]… E eles não precisam ser transparentes com os números — não são mais as classificações Nielsen,” explicou. “As empresas de streaming são notoriamente opacas com seus números de audiência. O negócio evoluiu. Portanto, o contrato precisa evoluir e mudar, ponto.”

Porter também criticou os comentários de 13 de julho do CEO da Disney, Bob Iger, que durante a Conferência Sun Valley, chamou o WGA e o SAG-AFTRA de irracionais em suas demandas, expressando a crença de que o compromisso firme deles com os pontos do acordo tem sido “muito disruptivo” para uma indústria já enfraquecida pela Covid.

“Ouvir Bob Iger dizer que nossas demandas por um salário digno são irracionais? Enquanto ele ganha US$78.000 por dia? Não tenho palavras para isso, exceto: vá para o inferno,” disse Porter.

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