A atriz Carey Mulligan criticou a forma como a indústria do cinema e da televisão tem interpretado de maneira errada a forma como retratar a ideia de uma “protagonista feminina forte”.
“Há um equívoco em relação ao ‘forte’. Não é sobre ter força, é sobre ser real” explicou Mulligan, em entrevista ao Times.
Como exemplo, ela citou o seu papel no filme Shame, onde interpretava a irmã de um ninfomaníaco. “Era um papel realmente forte, e fazia parte de algo forte, mas ela [a personagem] era uma bagunça.”
“Você só quer interpretar pessoas que sejam reais e tenham defeitos. Eu trabalhei em várias produções antes nas quais eu tentei inserir alguns defeitos e noções de realidade [à personagem]”.
A atriz ainda disse que “nem todo mundo quer interpretar a Margaret Thatcher”, se referindo ao modo como o cinema tem retratado a ideia de mulheres fortes.
Recentemente, Mulligan disse que a TV tem tido mais papéis femininos interessantes que o cinema.