O cartão com críticas e humor ácido que Chuck Lorre costuma publicar após cada episódio de suas séries está dando o que falar nos Estados Unidos. Na mais recente publicação, que foi ao ar depois da exibição de um episódio da 12ª temporada de The Big Bang Theory, o criador da comédia chamou Donald Trump de fascista.
Chuck Lorre não citou diretamente o presidente norte-americano, mas definiu bem o seu alvo em seu discurso sobre as eleições norte-americanas, que acontecem no dia 6 de novembro. O recado é uma pré-oração e com conselhos para o procurador especial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Robert Mueller.
No texto, o criador de The Big Bang Theory pede para que Deus “apareça” ou mande algum sinal aos norte-americanos no dia 6 de novembro. Depois, Chuck Lorre coloca diversos adjetivos em Donald Trump.
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“É claro que se você, em sua sabedoria máxima, acredita que um trapaceiro, fascista, cheio de ódio, de medo, que quebra a verdade e é autocrático, é o que precisamos agora, então, você sabe, será feita a sua vontade. Mas, se você está inclinado a mais liberdade, mais amor, mais compaixão e apenas coisas boas que você tem promovido em nossos corações, eu peço o seu comparecimento para encorajar os eleitores nessas eleições”, escreveu Chuck Lorre.
O criador da série também pede proteção para Robert Mueller. O procurador é o responsável pela investigação de uma possível intervenção russa na eleição presidencial norte-americana de 2016.
“E Deus, por favor, ajude Bob Mueller. Guie ele e o faça mais forte, bravo, esperto e verdadeiro. E sim, eu sei que há milhares de Bob Mueller por aí, então ajude todos, apenas para estar do lado seguro”, concluiu o escritor.
Esse foi o cartão de número 598 que Chuck Lorre publicou. Antes, discursos com tópicos políticos ou filosóficos foram publicados após séries como Two and a Half Men, Mom e Mike & Molly.
The Big Bang Theory está em exibição da sua 12ª e última temporada.