Em uma nova matéria detalhando o que chamam de “rede da cumplicidade” que cerca os casos de abusos e assédios sexuais envolvendo Harvey Weinstein, duas repórteres do The New York Times revelaram um detalhe horripilante do tratamento que o produtor dispensava às suas assistentes.
Segundo Jodi Kantor e Megan Twohey, que assinam a matéria, Weinstein fazia suas assistentes comprarem injeções penianas, com remédios especiais para disfunção erétil, a fim de evitar o constrangimento de comprá-las presencialmente.
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Além disso, as assistentes, tinham que manter as injeções em gavetas nas suas meses o tempo todo, a fim de “estarem prontas para uma emergência”, e Weinstein as entregava as seringas usadas para jogar fora.
Em suma, a única parte do processo que Weinstein fazia sozinho era aplicar a injeção, o que, como Kantor e Twohey declaram, é “a única boa notícia em uma descoberta terrível”.
