Neil Gaiman foi acusado de agressão sexual por duas mulheres com quem mantinha relações, supostamente, consensuais e é alvo de uma queixa policial na Nova Zelândia.
A posição de Gaiman é de que ele nega veementemente qualquer alegação de sexo não consensual com as mulheres e acrescenta que a polícia da Nova Zelândia não aceitou sua oferta de assistência em relação à queixa de uma mulher em 2022, o que, segundo ele, reflete sua falta de substância.
No entanto, a polícia da Nova Zelândia disse que fez “várias tentativas de falar com pessoas importantes como parte dessa investigação e esses esforços continuam em andamento”, acrescentando que há “vários fatores a serem levados em consideração nesse caso, incluindo a localização de todas as partes”.
As alegações se estendem por duas décadas e dizem respeito a mulheres jovens que entraram em contato com Gaiman – o autor best-seller de 63 anos de idade de Sandman, Belas Maldições e Deuses Americanos – como babá de seu filho e uma fã.
As alegações das mulheres foram relatadas pela primeira vez no podcast da Tortoise “Master: the allegations against Neil Gaiman”, lançado na quarta-feira (03). A série de quatro partes examina os relatos das mulheres sobre sexo violento e degradante com o autor, que, segundo elas, nem sempre foi consensual.
Scarlett, de 23 anos, alega que Gaiman a agrediu sexualmente horas depois do primeiro encontro, em fevereiro de 2022, em um banho na residência dele na Nova Zelândia, onde ela trabalhava como babá do filho dele. A versão de Gaiman é que eles apenas “se abraçaram” e “se beijaram” no banho e que ele havia estabelecido o consentimento para isso.
Scarlett alega que, dentro desse relacionamento consensual, Gaiman se envolveu em atos sexuais penetrativos grosseiros e degradantes com ela
A segunda mulher, K, tinha 18 anos quando conheceu Gaiman em uma sessão de autógrafos em Sarasota, Flórida, em 2003. Ela começou um relacionamento romântico com ele quando tinha 20 anos, e Gaiman tinha 40 e poucos anos, mas alega que se submeteu a sexo violento e doloroso que “não queria nem gostava”.