Celebridades

Paulo Gustavo é internado em hospital do Rio de Janeiro

Paulo Gustavo, de Minha Mãe é uma Peça, foi internado no dia 13 de março de 2021, com COVID-19. O ator está hospitalizado no Rio de Janeiro.

A notícia foi confirmada pela assessoria do artista (via G1). Ele foi internado para que possa ter melhor acompanhamento médico.

A assessoria, em nome do ator, também agradeceu as mensagens de apoio recebidas.

Detalhes sobre a condição de saúde de Paulo Gustavo, contudo, não foram oferecidos.

O ator de Minha Mãe é uma Peça tem 42 anos. Ele também é conhecido por Vai que Cola e 220 Volts.

Vai que Cola: O filme é melhor que a série?

Vai que Cola – O Filme é uma transposição preguiçosa do universo do divertidíssimo seriado do Multishow para a tela grande. Infelizmente, quase nada vale a pena nesta versão.

O enredo aborda a migração dos personagens do seriado do Méier para o Leblon após uma forte tempestade acabar comprometendo a segurança dos moradores da pensão da Dona Jô (Catarina Abdala). Todos seguem para uma cobertura cinematográfica onde habita Valdomiro (Paulo Gustavo). O vendedor de quentinha de Dona Jô revela que é proprietário do imóvel e que é procurado pela Polícia Federal em face de uma falcatrua em que foi envolvido por uma empresa de engenharia que era acionista.

A história se concentra, em grande parte, nos choques que os personagens suburbanos passam a ter ao desfilarem nas calçadas do Leblon. O que era para ser uma curiosa e divertida abordagem das atrapalhadas do grupo da pensão da Dona Jô em um habitat nobre como o do Leblon se torna um pesadelo para qualquer um de bom senso.

Os realizadores de Vai que Cola – O Filme destilam uma série de piadas depreciativas contra negros, porteiros, gays e pessoas obesas. Assistir Cacau Protásio berrando em todas as cenas em que aparece e fazendo graça com sua gordura chega a ser contrangedor. Fiorella Mattheis apenas explora sua beleza e sua personagem “tcheca” é figurante de luxo, mal proferindo um diálogo completo.

Samantha Schmutz tem timing cômico, mas não consegue achar brechas no roteiro para fazer o público rir. Fernando Caruso e Emiliano D’Ávila ainda completam o elenco em atuações pouco inspiradas.

Marcus Majella é um bom comediante, faz bom uso de seus trejeitos, porém não foge muito da persona caricata que criou para o concierge Ferdinando. Ele prossegue tendo uma boa dinâmica com Paulo Gustavo e talvez a melhor cena do filme seja a tentativa do recepcionista parecer “macho” diante de um interesse amoroso.

É inegável o talento de Paulo Gustavo para construir personagens hitéricos femininos como no sucesso Minha Mãe é uma Peça, porém isso não da carta branca para que o comediante produza um filme sem pé nem cabeça como este. Mas, por conta do sucesso de bilheteria do filme, percebe-se que o público está cada vez menos exigente quando vai procurar uma diversão escapista em tempos de crise.

Em 1h45 minutos, Vai que Cola – O Filme é uma sucessão de gags horrorosas, personagens caricatos e um fiapo de roteiro, não chegando aos pés da brilhante série de TV, que sempre é garantia de risos.

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