O ator Sylvester Stallone conseguiu convencer Donald Trump a dar o perdão presidencial (ainda que póstumo) ao boxeador norte-americano Jack Johnson (1878-1946).
Johnson condenado à prisão no ano de 1913 por viajar com sua namorada para fora do estado em que viviam. Na época, uma lei local proibia o transporte de qualquer mulher para fora de seus estados natais com “propósitos imorais”.
Após assinar o perdão póstumo ao boxeador, Trump afirmou: “Jack Johnson foi o primeiro americano negro campeão do mundo no boxe, um verdadeiro lutador. Ele teve uma vida difícil”.
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Stallone, o atual campeão peso-pesado do mundo Deontay Wilder e a tataraneta de Jack Johnson, Linda Bell Haywood, estavam com o presidente no Salão Oval da Casa Branca quando ele assinou o perdão oficial.
A condenação do boxeador é considerada hoje um caso simbólico do racismo da época. Todos os membros do júri eram brancos e a pena foi decidida após apenas duas horas de deliberações entre juiz, advogados e jurados.