Críticas

Crítica | Jessabelle: O Passado Nunca Morre

Os filmes de terror definitivamente vieram para ficar. Claro, sempre existiu lugar para eles em qualquer tipo de tela, mas os estúdios perceberam que este é um tema que pode render grandes sucessos de bilheteria.

Mas é justamente aí que se encontra o grande dilema dos roteiristas: como criar uma história que de fato assuste? Apelar para os clichês tem sido a opção mais óbvia, mas alguns arriscam em histórias elaboradas, como é o caso de Jessabelle.

O filme, dirigido por Kevin Greutert (Jogos Mortais – O Final) e produzido por Jason Blum, de Atividade Paranormal e Sobrenatural (ou seja, dois profissionais que entendem do assunto), traz os elementos comuns das histórias de terror (entidades, barulhos inexplicáveis, vozes do além, mortes), mas com um final relativamente diferente (não chega a ser original).

Obviamente, o filme estrelado por Sarah Snook, Mark Webber, Joelle Carter, David Andrews, Amber Stevens e Ana de la Reguera, não pode ser considerado uma grande obra da sétima arte; sua função é apenas de assustar, entretenimento puro. Jessabelle consegue fazer o espectador se remexer na cadeira, mas não ao ponto de tirar o sono.

O enredo é simples: Jessie Laurent (a Jessabelle do título) é uma jovem que sofre um terrível acidente e perde temporariamente o movimento das pernas. O único parente próximo é seu pai e é para a casa dele que a moça vai se recuperar. O lugar é isolado, rodeado apenas por florestas e pântanos (criando um clima tenso e sombrio, propício para sustos).

Vasculhando a casa (ou melhor, seu quarto, já que a cadeira de rodas a impede de se movimentar livremente), Jessie descobre uma série de fitas VHS gravadas por sua falecida mãe (na época que ela estava grávida). O teor das gravações despertam medo e a presença de uma entidade nada amigável. A partir daí, a protagonista decide investigar o que de fato envolve seu passado.

Não dá para contar muito da história sem entregar o enredo, mas, junto com as descobertas de Jessie, o espectador também leva alguns sustos (para o bem ou para o mal, depende do ponto de vista). Nem tudo é o que parece, talvez esta seja a principal dica.

E, antes que alguém pergunte: não, Jessabelle não tem nenhum parentesco com a bonequinha demoníaca Anabelle. Apenas os nomes são parecidos, além, de serem filmes de terror, claro. Pode assistir, que você vai dormir sossegado(a) depois!

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