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Crítica | Descendentes

Era uma vez… em um reino chamado Auradon, governado pelo Rei Adam, a Fera, e a Rainha Bella – os personagens principais de A Bela e a Fera – no qual o seu filho, Ben, está para assumir o trono. Ele decide, em seu primeiro ato como futuro governante, dar uma segunda chance aos filhos de outros icônicos personagens da Disney, como Cruella De Vil, Rainha Má, Jafar e, claro, Malévola. Todos eles estão exilados e presos em uma ilha na qual a magia é proibida de ser utilizada.

Malévola (Kristin Chenoweth, da série Pushing Daisies) quer que a filha, Mal (Dove Cameron, da série Liv e Maddie), aproveite esta chance e roube a varinha de condão da Fada Madrinha (Melanie Paxson, da série inédita no Brasil Notes from the Underbelly) para libertar todos os personagens maus da ilha.

Conseguem esta segunda chance e tem que ajudar Mal nesta empreitada Carlos (Cameron Boyce, da série Jessie e do filme Gente Grande), filho da Cruella De Vil; Jay (Booboo Stewart, dos filmes X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e dos dois últimos filmes da Saga Crepúsculo), filho de Jafar; e Evie (Sofia Carson, em um dos seus primeiros papéis), filha da Rainha Má.

Com este tema principal sobre a relação entre pais e filhos, Descendentes, telefilme da Disney dirigido por Kenny Ortega, mesmo diretor da franquia High School Music e do filme Abracadabra, parte de uma premissa muito interessante: a de que alguns personagens fundamentais dos contos de fadas e da mitologia Disney tiveram descendentes. A história, escrita por Josann McGibbon e Sara Parriott, se desenrola para mostrar como estes pré-adolescentes – o público-alvo desta produção, além dos pais – vão lidar com as consequências de serem filhos de quem são e com o que seus pais fizeram antes do seu nascimento. Mal, Carlos, Jay e Evie obedecerão seus pais ou vai contrariá-los?

Como todo filme feito exclusivamente para a televisão, a produção não é tão bem caprichada como as feitas para a tela grande. Isto não tira o mérito deste projeto, porém, não espere efeitos especiais fantásticos. Como a maioria dos filmes da Disney, ainda mais para pré-adolescentes, este tem cenas musicais. E todas as músicas são muito bem feitas, tanto o arranjo e harmonia das melodias, quanto às letras. Com destaque para a cena musical na qual o príncipe Ben canta no campo de esporte específico do reino.

Os atores protagonistas – na faixa dos 15 aos 22 anos – apesar da pouca idade, conseguem segurar bem as diferentes cenas. Desde as mais dramáticas até as que dançam e cantam além de atuarem. Os atores mais velhos, os coadjuvantes deste telefilme, estão ali servindo de escada para atuação dos jovens, mas nem por isso fazem feio quando estão na tela.

Como é uma produção para ser assistida por toda a família, existem falas engraçadas para todas as idades. Uma característica comum em filmes da Disney. Reunir toda a família para assistir é uma ótima oportunidade para se conversar, por exemplo, sobre expectativas dos pais em relação aos filhos e obediência aos pais: temas levantados por este telefilme, que estreia dia 16 de agosto no Brasil pelo Disney Channel.

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