Guerra Santa

Crítica: The Seven Deadly Sins – 5ª Temporada – Parte 1

Anime da Netflix constrói temporada irregular compartimentalizada, e repleta de momentos climáticos

Já se passaram quase sete anos desde a estreia do anime The Seven Deadly Sins!

A animação japonesa encabeçada por Nakaba Suzuki chegou na plataforma streaming Netflix no final de 2015 como sua segunda aquisição original, logo após a compra dos direitos de Knights of Sidonia.

Agora, temos uma nova temporada intitulada O Julgamento do Dragão, que possui 24 episódios. Porém, a Netflix resolveu liberar, por enquanto, apenas a primeira metade do novo volume contendo 12 episódios. No entanto, não se preocupem, em especial os fãs, pois tem ação e emoção o suficiente para manter o assinante empolgado do começo ao fim.

E, um dos maiores méritos para isto ter acontecido vem pela escolha de compartimentalizar o adorado grupo dos Sete Pecados Capitais. Desta maneira, foi possível desenvolver uma construção que cria seus próprios clímaces, até a grande resolução desta primeira parte.

Em O Julgamento do Dragão testemunhamos Meliodas absorvendo os Mandamentos para que ele possa se tornar o Rei dos Demônios e salvar Elizabeth, enquanto Ban vagueia pelo purgatório para salvar a alma de seu capitão; King, Gowther, Deriri e Hawk vão ao Anfiteatro Celestial resgatar Elizabeth, que foi sequestrada por Estarossa; enquanto Merlin e Escanor travam uma batalha árdua em Camelot contra o poderoso Zeldris.

Purgatório

De todos os plots narrativos nesta temporada de The Seven Deadly Sins, este é o mais simplório e menos empolgante. Basicamente, temos a busca do carismático Ban, que carrega o pecado da Ganância, atrás de seu grande amigo e líder Meliodas. Talvez, um dos maiores atrativos deste bloco da história seja ver Ban com um visual à la Gandalf (barba longa e cabelão) de O Senhor dos Anéis.

Isto à parte, encontraremos uma surpresinha bem agradável se escondendo nas cavernas rochosas do purgatório, que será uma companhia um tanto quanto familiar à dupla principal.

De resto, observaremos nossos heróis tentando retornar ao mundo dos vivos pelo portal que se encontra atrás do gigantesco Rei dos Demônios, que é pai de Meliodas. E, olha que esta luta foi longa, bem longa!

Anfiteatro celestial

Aqui se encontra a melhor parte de toda a temporada, tanto pelo viés emocional, quanto pelas batalhas. Também é onde ocorrem as maiores surpresas.

Os grandes personagens desta trama são Estarossa, que não é bem quem dizem ser, e Gowther, o portador do pecado da Luxúria. Ambos, incluindo o verdadeiro Gowther, possuem uma ligação profunda de mais de três mil anos, que visava dar cabo da Guerra Santa que assolava a vida de todos.

Mas, na vida assim como nos animes, tudo tem um custo. E, muitos pagaram o preço embebidos no sofrimento, principalmente os Arcanjos.

As batalhas no Anfiteatro Celestial são pura energia. Diferentes estilos de luta e mega explosões!

Contudo, o momento-chave vem com um golpe aplicado por Gowther, que vai fazer o antagonista deste bloco ter uma luta extra em cena. Só que esta é mais emocional que física.

Camelot

Enquanto protegem o casulo ocular que guarda Meliodas que absorve todos os Dez Mandamentos, que fariam ele se tornar o novo Rei dos Demônios, assistimos o duro embate entre Merlin, Escanor e Ludoshel, que tomou o corpo de Margaret Liones, contra Zeldris, o líder dos demônios que é irmão gêmeo mais novo do protagonista, junto de Chandler e Cusack, dois seres muito fortes.

Camelot será o terreno onde teremos o grande clímax desta primeira parte da quinta temporada de The Seven Deadly Sins da Netflix. Perto da resolução é onde veremos todos se juntarem na grande luta contra o chefe do clã. Interessante que o entrevero mais climático se dará em duas dimensões diferentes, pontuando o poderio de Meliodas e Ban.

Conclusão

O recente volume de The Seven Deadly Sins pode até parecer que é o fim de tudo, entretanto, devemos lembrar que ainda faltam mais 12 episódios para fechar a quinta temporada chamada de O Julgamento do Dragão.

Até lá, os fãs continuarão se entretendo com as aventuras dos Sete Pecados Capitais, da mesma forma que vinham fazendo. Fica a torcida para que na próxima, mantenham o nível de ação e comoção de modo mais regular.

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