Críticas

Crítica | A Ressaca 2

A Ressaca 2 (Hot tub time machine 2) é uma comédia que não traz nenhuma inovação ao universo do primeiro filme de 2010. Na verdade, nada justifica esta sequência que desta vez perde a presença de John Cusack como protagonista, que sabiamente pulou fora.

Aos moldes da franquia de De Volta para o Futuro, este segundo capítulo manda Jacob (Clark Duke), Nick (Craig Robinson) e Lou (Rob Corddry) para o futuro (através da nada usual banheira de hidromassagem do tempo) com o intuito de descobrirem a identidade de um viajante do tempo que pode colocar em cheque a existência de um deles. Com um enredo que passa por realidades paralelas, mudanças de destinos e gags escatológicas, o filme se apóia na interação dos três personagens e suas tiradas recheadas de referências do universo nerd.

Se o primeiro filme tinha um apelo bastante “cool” dos anos 80, neste restam as divertidas bugigangas do mundo de 2025. É neste futuro que um novo personagem se junta à trupe, Adam, interpretado pelo “comediante” Adam Scott, que insiste em interpretar sempre o mesmo papel com seus maneirismos costumazes.

Rob Corddry é quem fica com a maior parte das cenas e abraça mais uma vez seu personagem politicamente incorreto e sem limites. Seu arsenal de piadas no filme vão desde comentários sobre zoofilia até ejaculação na cara.

Ao contrário dos Estados Unidos, o primeiro filme não teve muita repercussão no Brasil e tampouco a continuação deverá ter. Acaba sendo mais uma comédia sem inspiração no mesmo rol de recentes produções como “Debi Loide 2” ou “Sex Tape”.

Ao final da trama, a comédia ainda tira sarro dos famosos ganchos para uma possível continuação da história como também fez “Anjos da Lei 2”. Não há banheira do tempo que agüente!

Por Marcello Azolino
www.facebook.com/marcello.azolino

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