Críticas

Crítica | Max Steel

É fato que o cinema tende a cada vez mais se apropriar de personagens da indústria do entretenimento. E quem nunca ouviu falar do famoso brinquedo infantil caracterizado através de um homem branco, bonito e musculoso chamado Max Steel? Pois é, o mesmo aparece novamente em evidência nessa indústria que tanto forma e atinge uma quantidade imensa de público, mas dessa vez representado através da sétima arte.

Max Steel, filme dirigido por Stewart Hendler, é um excelente exemplo do que chamaríamos de “filme desnecessário”. Com uma história praticamente pronta e uma construção de efeitos visuais fraco, Max Steel não consegue ser mais do que um filme simpático.

No papel principal temos Max, interpretado por Ben Winchell, um adolescente que vive perseguido pelo passado de seu pai, que morreu quando ele era pequeno, onde agora o garoto tenta desvendar o mistério por trás de sua morte, justamente no momento em que Max passa a sentir seu corpo cada vez mais estranho.

No meio de todo esse caos que Max enfrenta em sua vida, o garoto acaba conhecendo um pequeno robô chamado Steel, que seu pai havia construído em seu antigo laboratório. A partir daí Max e Steel trilham sua jornada juntos em busca de encontrar respostas sobre o passado. E é incrível como a previsibilidade acompanha todos os personagens durante o filme; digamos que no início da exibição se perguntássemos ao telespectador o que aconteceria nos minutos restantes, provavelmente ele acertaria devido às previstas ações de todos os personagens.

Outro fator que interfere negativamente na recepção do filme é a construção dos efeitos visuais, que se dá de uma forma um tanto que amadora e inserida em momentos inadequados. Tal como no clímax, onde há uma luta entre o herói e o vilão em uma cena que passa longe de convencer, devido muito a falta de aptidão técnica que não faz jus à importância da cena.

Deste modo, Max Steel não passa de um filme recreativo, feito para um público infantil que busca se divertir durante a exibição, mas que talvez nem consiga em virtude da falta de competência na sua realização.

Sair da versão mobile