Decisão é a palavra que norteia muitas das ações no filme Maze Runner: Prova de Fogo. Alguns personagens neste segundo filme da franquia fazem ou precisarão fazer uma escolha. E algumas destas decisões podem mudar totalmente o rumo da vida de cada dos personagens e da história como um todo.
Nesta sequência, Thomas (Dylan O’Brien, da série Teen Wolf), Teresa (Kaya Scodelario, da série inglesa Skins) e os outros jovens que fugiram da Clareira se deparam com uma realidade completamente diferente da que viveram até agora. A superfície da Terra foi queimada pelo Sol e o vírus Fulgor continua se espalhando entre o restante dos seres humanos, os transformando em criaturas chamadas “cranks”.
Esta produção, também dirigida pelo mesmo diretor do primeiro, Wes Ball, começa de forma intensa e mantém este mesmo ritmo até o final. Mas ao contrário do roteiro do primeiro filme, que teve três roteiristas – Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers e T.S. Nowlin – este segundo foi escrito apenas por este último. E tanto Ball quanto Nowlin são novatos em Hollywood nas funções que estão exercendo nesta franquia.
Porém, apesar de não terem tanta experiência nas áreas que estão trabalhando, conseguiram realizar novamente um ótimo trabalho. A história mostrada no filme é um pouco diferente da contada no livro escrito por James Dashner, porém, está coerente com a da produção anterior e deixa bons ganchos para o terceiro filme da franquia que já foi anunciado. Percebe-se que o todo desta produção está bem azeitado. Todas as partes se integram perfeitamente. Começando pelas atuações.
Os jovens atores Dylan O’Brien e Kaya Scodelario, apesar de não terem uma extensa carreira cada um, sabem muito bem o que precisam fazer quando as câmeras estão gravando. Em nenhum um momento do filme, seja a cena que for – de ação ou de relação – eles se perderam e não souberam realiza-las. As mesmas observações feitas àqueles dois jovens atores podem ser aplicadas aos atores Thomas Brodie-Sangster, Ki Hong Lee, Dexter Darden e Alexander Flores. Estes são os intérpretes dos outros jovens integrantes do grupo, respectivamente, os personagens Newt, Minho, Flypan e Winston.
Os diferentes cenários pelos quais os personagens passam ao longo da história foram impecavelmente construídos. Percebe-se pouco os efeitos especiais na montagem dos ambientes e dos seres como os cranks. Outro aspecto que mostra o nível de cuidado com a realização desta produção são as cenas de ação, como, por exemplo, as de luta.
Como já foi dito anteriormente, a franquia terá um terceiro filme e vale muito a pena segui-la para saber qual será o destino destes personagens neste futuro distópico da Terra.