Críticas

Crítica | Um Santo Vizinho

Em Um Santo Vizinho, Vincent, é um homem ranzinza, beberrão e sozinho e que de repente tem de cuidar de um garoto, seu vizinho, pois, sem dinheiro, vê uma oportunidade de ganhar uma grana extra cuidando do filho de Maggie.

Muitos filmes já falaram na relação de pessoas que se encontram por acaso e, que de repente, começam a ter aquela relação que não se forma por afinidade familiar, mas por almas que deveriam ter se encontrado, como o velho Vincent e o garoto Oliver, os dois começam uma convivência fraterna, um ajudando ao outro (em suas maneiras), de um jeito nada óbvio, fazendo com que aquela relação seja transformadora para o resto de suas vidas. Muito da beleza do filme se deve a química dos atores Bill Murray e Jaeden Lieberher, que transmitem toda a verdade em seus respectivos papéis.

Duas coadjuvantes chamam a atenção em Um Santo Vizinho, a primeira é Naomi Watts, que tem se especializado em papéis mais sisudos, dramáticos e que agora é uma prostituta super descolada e, em certos momentos, bem leve, linda se se ver; a segunda é Melissa McCarthy que costuma fazer a gorda engraçada e escatológica, e que se entrega em seu papel de uma maneira realista, não lembrando de seus outros papéis exagerados e fora de controle, mostrando que pode ser uma ótima atriz, o único senão é que as duas deveriam ter mais tempo no filme.

Um Santo Vizinho é uma trama original, sem clichês? Claro que não, mas e daí? Um filme sem grandes pretensões, mas que, o mais importante é o que sentimos quando o vemos, pois em vários momentos nos pegamos em estado de emoção pura, você ri e chora, sente pena e tem vontade de acompanhá-los, fazendo com que as suas estórias fiquem bem próximas de nós, parecendo que, o sempre ótimo, Bill Murray, fosse realmente o nosso vizinho.

Minha Nota: 7/10

Vavá P.
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