Foram anunciados neste sábado, 09/09, os vencedores da 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza. O júri, presidido pelo cineasta Damien Chazelle, concedeu o Leão de Ouro de melhor filme, prêmio máximo do evento, para Poor Things, de Yorgos Lanthimos.
Completavam o time de jurados da Competição Internacional deste ano: Saleh Bakri, Jane Campion, Mia Hansen-Løve, Gabriele Mainetti, Martin McDonagh, Santiago Mitre, Laura Poitras e Shu Qi. Já na mostra Orizzonti, o júri foi presidido pelo cineasta Jonas Carpignano e contou também com Kaouther Ben Hania, Kahlil Joseph, Jean-Paul Salomé e Tricia Tuttle.
Para escolher o vencedor do Prêmio Luigi De Laurentiis, que entrega o Leão do Futuro para o melhor filme de estreia da seleção, o júri foi presidido pela cineasta Alice Diop. O time completou-se com Faouzi Bensaïdi, Laura Citarella, Andrea De Sica e Chloe Domont.
Neste ano, o cinema brasileiro marcou presença com: Sem Coração, de Nara Normande e Tião, na mostra competitiva Orizzonti; e com Finalmente Eu, de Marcio Sal, na competição da mostra Venice Immersive de realidade virtual. Além disso, na mostra Biennale College Cinema VR, que apresenta projetos desenvolvidos em edições passadas do festival, o Brasil apareceu com: Origen, dirigido e produzido por Emilia Sánchez Chiquetti; e Queer Utopia: Act I Cruising, uma coprodução entre Portugal e Brasil, dirigida por Lui Avallos com produção de Rodrigo Moreira. E mais: a atriz Sophie Charlotte integrou o elenco do longa The Killer, dirigido por David Fincher, e o ator Gabriel Leone se destacou em Ferrari, de Michael Mann.
Confira a lista completa com os vencedores do Festival de Cinema de Veneza 2023:
COMPETIÇÃO | VENEZIA 80
MELHOR FILME | LEÃO DE OURO
Poor Things, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
MELHOR DIREÇÃO | LEÃO DE PRATA
Matteo Garrone, por Io Capitano
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATRIZ
Cailee Spaeny, por Priscilla
PRÊMIO COPPA VOLPI | MELHOR ATOR
Peter Sarsgaard, por Memory
MELHOR ROTEIRO
El Conde, escrito por Guillermo Calderón e Pablo Larraín
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Zielona granica (Green border), de Agnieszka Holland (República Tcheca/Polônia/Bélgica)
PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI | ATOR/ATRIZ EM ASCENSÃO
Seydou Sarr, por Io Capitano
MOSTRA ORIZZONTI
MELHOR FILME
Magyarázat mindenre (Explanation for everything), de Gábor Reisz (Hungria/Eslováquia)
MELHOR DIREÇÃO
Mika Gustafson, por Paradiset brinner (Paradise is burning)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda)
MELHOR ATRIZ
Margarita Rosa de Francisco, por El Paraíso
MELHOR ATOR
Tergel Bold-Erdene, por Ser Ser Salhi (City of Wind)
MELHOR ROTEIRO
El Paraíso, escrito por Enrico Maria Artale
MELHOR CURTA-METRAGEM
A Short Trip, de Erenik Beqiri (França)
OUTROS PRÊMIOS
LEÃO DO FUTURO | MELHOR FILME DE ESTREIA: Ai Shi Yi Ba Qiang (Love is a Gun), de Lee Hong-chi (Hong Kong/Taiwan)
MELHOR FILME | MOSTRA ORIZZONTI EXTRA | PRÊMIO DO PÚBLICO: Felicità, de Micaela Ramazzotti (Itália)
MELHOR FILME RESTAURADO | VENICE CLASSICS: A Mudança (Ohikkoshi), de Shinji Sōmai (Japão) (1993)
MELHOR FILME | VENICE CLASSICS DOCUMENTÁRIO: Thank You Very Much, de Alex Braverman (EUA)
PREMIAÇÕES PARALELAS
PRÊMIO FIPRESCI | COMPETIÇÃO: Aku wa sonzai shinai (Evil Does Not Exist), de Ryusuke Hamaguchi (Japão)
PRÊMIO FIPRESCI | ORIZZONTI E MOSTRAS PARALELAS: Una sterminata domenica, de Alain Parroni (Itália/Alemanha/Irlanda)
QUEER LION AWARD: Domakinstvo za pocetnici (Housekeeping for beginners), de Goran Stolevski (Macedônia do Norte/Polônia/Croácia/Sérvia/Kosovo)
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Foto: Divulgação/La Biennale di Venezia.