Chernobyl é um dos maiores sucessos recentes da HBO, tanto que garantiu a Craig Mazin o papel de showrunner da adaptação de The Last of Us. Agora, a Netflix lança uma série nos mesmos moldes, com temática similar: Três Dias que Mudaram Tudo.
“Os funcionários da usina nuclear de Fukushima Daiichi precisam enfrentar um desastre sem precedentes. Será que eles são heróis ou culpados?”, diz a sinopse de Três Dias que Mudaram Tudo.
Em 11 de março de 2011, um terremoto extraordinariamente poderoso sob o mar na costa leste do Japão cortou o fornecimento de eletricidade para a usina nuclear de Fukushima Daiichi e, posteriormente, inundou a estação.
Com os geradores a diesel de emergência fora de ação, os reatores nucleares da usina superaqueceram até o ponto de colapso total.
Mais sobre Três Dias Que Mudaram Tudo
Três Dias Que Mudaram Tudo explora essas circunstâncias, os esforços abnegados para evitar que o desastre se agrave e a extrema desenvoltura que os seres humanos mostrarão diante do perigo e da morte.
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Mas a abordagem impessoal da série e o fascínio por detalhes também atrapalham um pouco, fazendo um grande esforço para incluir todos os números relevantes, mostradores flutuantes e factoides horripilantes, mas deixando a profundidade humana e o drama um pouco de lado.
Dito isso, Três Dias que Mudaram Tudo é uma experiência profundamente respeitosa e, às vezes, impressionante.
O tsunami ganha vida aterrorizante, e a capacidade da série de aumentar a tensão através de seus desastres que se agravam rapidamente e circunstâncias complexificantes é muitas vezes profunda.
No presente momento, a série baseada em fatos está em 5º lugar dentre as 10 mais assistidas da Netflix Brasil nas últimas 24h, algo que não é fácil de se alcançar.
Três Dias que Mudaram Tudo está disponível na Netflix.
