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Crítica | 007 Contra Spectre é um retrocesso para a franquia

Muito se esperava de 007 Contra Spectre, ainda mais depois do insurgir da incrível união de todo o tradicional glamour clássico, típico dessa obra, se unindo em balanceada harmonia com a modernidade das novas abordagens cinematográficas, questões apresentadas em 007 – Operação Skyfall. Mas a expectativa acabou, em minha humilde opinião, não correspondendo à realidade.

Embora não possa designar à obra de 007 Contra Spectre um ar de fracasso, posso me referir ao novo filme de 007 como um retrocesso. A nova obra acabou renunciando a várias conquistas de sua antecessora, com certo destaque para todo o desenvolvimento que os novos tempos vêm exigindo, potencialmente através de seu público em toda a variedade de obras cinematográficas nos últimos tempos.

O que o cinema moderno exige hoje e a cada vez mais de uma obra é o seu conceito, muito mais do que o que é visto aos olhos nus, a ideia por trás da ideia é cada vez mais o fruto a que todos os produtores e diretores querem alcançar, ou pelo menos deveriam.

Para quem ainda está por ver o filme, minha recomendação é baixar as expectativas; vá ao cinema para se divertir, comer pipoca, ouvir a incrível trilha sonora já tradicional da obra e se deliciar com um filme que a todo momento lhe oferece uma incrível experiência visual, mas não esperem um James questionador e reflexivo como o de Skyfall (embora algumas vezes seja essa a ideia que o filme tenta vender) mas sim a também tradicional ação do início ao fim.

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