Muitos diretores e estúdios tentam pegar carona no sucesso de um filme do passado, tentando refilma-lo, ou aproveitando o universo e a história criada em um clássico. As vezes a empreitada dá certo e o resultado é tão agraciado quanto o original. Outras vezes, porém, o resultado não sai como o esperado, passando despercebido pelo público, ou causando certa indignação por parte dos fãs e da crítica.
Confira abaixo os 10 Piores Remakes e Reboots do Cinema:
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Você provavelmente não deve lembrar de ‘Os Gatões’, mas seus pais e avós sim! A série exibida entre as décadas de 70 e 80, contava a história de dois primos que traficavam uísque caseiro, que era ilegal, em seu Dodge Charger RT 69 conhecido como General Lee. Em 2005, foi revivido em forma de filme, com Sean Willian Scott e Johnny Knoxville no papel dos primos. O filme ganhou recepção fria da crítica e o estilo mais pitoresco de comédia destoou do espírito do original.
A jornada de vingança do órfão que se torna rei ganhou mais uma versão protagonizada pelo havaiano Jason Momoa. O clima insano e cruel retratado nas obras de Robert E. Howard e tão presente no primeiro filme, dirigido por John Millius, não é encontrado no remake dirigido por Marcus Nispel. A jornada de Conan em nenhum momento transmite urgência ou propósito, os personagens são extremamente unidimensionais e a reciclagem da icônica trilha sonora do grego Basil Poledouris usada anteriormente só reforça o quão sem inspiração o filme é.
O original dos anos 80 que terminava com Kevin Bacon fazendo o convite, “Vamos Dançar!”, foi um sucesso na época, e hoje é considerado um clássico. O remake, porém, peca pela edição ruim, elenco inexpressivo (com exceção do padre, interpretado por Dennis Quaid) e falta de urgência em suas canções.
Nesse remake do rei dos monstros, o diretor alemão Rolland Emmerich deu seu maior escorregão até agora. O remake conta a história de um biólogo, Nick, que descobre a existência de um lagarto mutante oriundo da Polinésia Francesa com dezenas de metros de altura que pode destruir toda a humanidade na busca pelo lugar perfeito para chocar seus milhares de ovos: a chuvosa Nova York. A produção em nenhum momento exibe um tom crítico, e sofre pela absoluta falta de sentido.
Adaptação de um famoso mangá e filme do diretor coreano Park Chan-wook, foi um fenômeno de público e crítica ao ser lançado em 2003, com sua estética fortíssima, além de cenas em plano-sequência de tirar o folego. Oldboy ganhou uma versão ocidental dirigida por, ninguém menos que, Spike Lee. A versão final, porém, não apresenta o ritmo frenético da obra de Chan-Wook, além de um final extremamente infantil para uma história tão pesada.
O filme original estreou em 1990 e agradou com sua premissa interessante, bastante humor, ação e efeitos especiais fascinantes para a época, cativando o público e garantindo a todos os envolvidos bastante sucesso, e ganhando um legião de fãs por todo o mundo. Infelizmente a refilmagem feita em 2012, e estrelada por Colin Farrel, passa longe do filme de 1990, e o ritmo insosso e falta de carisma dos ‘novos’ personagens acaba por fazer com que a história suma de nossas mentes tão rapidamente quanto entra.
O filme de 2001 é um remake do filme de 1968, e foi o primeiro fracasso comercial do diretor Tim Burton nos cinemas. O filme original ficou conhecido pelas belas cenas externas, e a maquiagem inovadora. Em oposição a isso, o filme de Burton teve um péssimo trabalho de maquiagem, uma atuação pífia do ator Mark Wahlberg, e um final insosso que insulta a inteligência do espectador.
O clássico do mestre do terror Alfred Hitchcock de 1960, foi, e ainda é, um sucesso com a icônica cena do chuveiro. Décadas depois, foi anunciada uma refilmagem dirigida por Gus Van Sant. O longa em momento algum esconde a intenção de ser uma cópia do anterior, adicionando algumas cenas totalmente questionáveis. O remake foi massacrado pela crítica e gerou prejuízos aos estúdios Universal.
Dirigido pelo brasileiro José Padilha, o remake contou com uma edição frenética, centenas de efeitos especiais e um orçamento de US$ 130 milhões. Mesmo com esses recursos, além da ausência de elementos clássicos da série original, o superpolicial passa longe de transmitir uma ação física crível através de tantos efeitos visuais, ao contrário do estilo mais mecânico da versão de Weller que acabaria por marcar o personagem.
Uma das mais famosas obras do escritor Stephen King, Carrie foi lançada em 1974 e ganhou uma cultuada primeira versão para o cinema dois anos depois. Já este filme de 2013 traz Chloë Grace como a protagonista e a vencedora do Oscar Julianne Moore como sua mãe. O remake mostra Carrie apenas como uma garota má e vingativa, sem trazer nada de novo e longe de assustar ou provocar tensão. Assim, a nova versão de Carrie naufragou nas bilheterias e logo saiu de cartaz.