Sofia Coppola resolveu entrar no meio dos remakes com o filme O Estranho que Nós Amamos, que foi filmado em 1971 e estrelado por Clint Eastwood. E para fazer o longa, a diretor revelou que foi contra uma opinião do seu pai, o famoso cineasta Francis Ford Coppola, que não apoia a indústria dos remakes. Com isso, Sofia revelou ao The Washington Post os motivos por ter feito o longa.
“Eu sempre lembro meu pai dizendo: ‘Ninguém faz um remake, a menos que eles estejam tentando ganhar dinheiro; Não há motivo para isso’. “Não era uma coisa honrosa para fazer”, lembrou, para logo em seguida explicar que decidiu revisitar a história da Guerra Civil após assistir o original “Eu acho que você precisa fazer uma nova versão disso”.
Outro motivo que motivou Sofia foi o fato de não gostar de alguns aspectos das personagens femininas do longa original. “Eu simplesmente pensei: ‘OK, vou tirar todas as coisas que eu não gosto ou me conecto e apenas me concentrar nos personagens'”, disse a cineasta, que terá Nicole Kidman, Kirsten Dunst e Elle Fanning como as principais representações femininas no filme.
Baseado no livro de Thomas P. Cullinan, o romance de 1971 situado na Guerra Civil e estrelado por Clint Eastwood, gira em torno de um soldado ianque ferido, que é levado para um internato feminino confederado e sua presença causa uma verdadeira revolução no lugar, despertando sentimentos de luxúria, ciúmes e ódio nas mulheres sexualmente reprimidas de lá.
Nicole Kidman é a diretora do colégio; Kirsten Dunst, uma das professoras; Elle Fanning e Angourie Rice são alunas da instituição e Colin Farrell é o soldado ferido. O filme estreia no dia 23 de junho de 2017.
Sofia Coppola, Roman Coppola e Youree Henley produzem o filme, que será distribuído pela Focus.