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The Man Who Killed Dom Quixote | Produção é acusada de danificar monumento; Terry Gilliam se defende

Após diversos atrasos e percalços em uma produção que durou 17 anos, o filme The Man Who Killed Don Quixote, de Terry Gilliam, finalmente teve suas filmagens concluídas.

Mas isso não significa que o renomado diretor terá sossego em relação à produção. A polícia de Portugal vai iniciar uma investigação sobre alegações de que um dos mais apreciados monumentos históricos do país teria sido danificado durante as filmagens.

Trata-se do Convento de Cristo, edificação do século XII. Reportagem feita por emissora local alegou que filmagens no local deixaram alvenaria quebrada, telhas danificadas e árvores desarraigadas.

Através de sua página no Facebook, Gilliam se defendeu das acusações, que classifocou de “absurdas”.

“Tudo que fizemos foi para proteger o edifício de danos… e tivemos sucesso. Árvores não foram cortadas e pedras não foram quebradas”, escreveu o cineasta.

Já a Ukbar Filmes, empresa portuguesa de produção local usada nas filmagens, reconheceu que houve algum dano, que teria sido registrado pelos funcionários do convento.

Gilliam tenta fazer The Man Who Killed Don Quixote desde 2002, quando uma série de catástrofes atingiu as filmagens, incluindo um infarto sofrido pelo protagonista Jean Rochefort e uma enchente no local das filmagens que inutilizou vários aparelhos da equipe. Na época, Johnny Depp era o parceiro de cena do Quixote de Rochefort.

Na nova versão, que conta com um orçamento significantemente reduzido, Adam Driver, o Kylo Ren de Star Wars: O Despertar da Força, assume o papel que era de Depp.

Com informações da Page Six

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