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Organização de Cinema de Arte quer banir filmes da Netflix do Festival de Veneza

A Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Experimentais se posicionou contra a exibição de filmes da Netflix no Festival de Veneza. A entidade divulgou um comunicado nesta segunda-feira (3).

A entidade pede para que os festivais de cinema sejam reservados para longas que ganharão distribuição nas telonas ao redor do mundo. Na nota, o Festival de Cannes, da França, foi utilizado como exemplo.

“Mais cedo nesse ano, Thierry Fremaux, diretor do Festival de Cannes, deu um exemplo e tomou o lado do cinema e excluiu do festival os filmes que não teriam lançamento nas salas de cinema da França”, destacou a organização.

A organização também acredita que exibir filmes de plataformas de streaming em importantes festivais são um ato contra a indústria do cinema.

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“Um prestigiado festival de cinema permitir a exibição de títulos que não estarão sendo distribuídos internacionalmente encoraja práticas que colocam em perigo um importante setor da indústria cinematográfica. Cinema e televisão são diferentes meios, e filmes para o cinema são produzidos para serem vistos com a alta qualidade padrão da grande tela”, observou a entidade no comunicado.

A polêmica é causada por conta da exibição de quatro filmes da Netflix no Festival de Veneza: Roma, de Alfonso Cuáron, The Ballad of Buster Scruggs, dos Irmãos Coen, On My Skin, do italiano Stefano Cucchi, e o terror 22 July, de Paul Greengrass.

A organização do festival ainda não respondeu ao comunicado da entidade de cinema de arte.

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