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Suprema | Executivos não queriam financiar o filme por personagem de Armie Hammer apoiar muito a esposa

O drama biográfico Suprema (On the Basis of Sex), que conta a história de Ruth Bader Ginsburg, a segunda mulher que se tornou juíza da Suprema Corte Americana, quase não conseguiu financiamento. A informação foi concedida pelo roteirista Daniel Stiepleman ao The New York Times.

De acordo com o escritor, alguns executivos de Hollywood não gostaram que o personagem de Armie Hammer, Marty, apoiava intensamente a esposa, Ruth. O roteirista lutou para que a história não fosse alterada.

“Apoiadores afirmaram que só financiariam se Marty fosse reescrito como mais bravo, ou menos compreensivo; talvez ele devesse pedir divórcio, se ela não largasse o caso. Isso aconteceu muito. Eu lembro de dizer em algum momento, ‘Há cinco mil anos de história com homens voltando da guerra e as esposas os apoiando, aumentando seu ego e os mandando de volta para batalha. Você escreve a história de um marido apoiador e todo mundo fica como se fosse uma criatura que não existe'”, declarou o roteirista.

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A trama percorre a história da juíza antes de ela ser nomeada ao cargo, em 1993, pelo então presidente Bill Clinton. O filme também conta com Armie Hammer (Rede Social) como Marty, marido de Ruth.

Também estão no elenco Justin Theroux (The Leftlovers), Kathy Bates (Titanic), Sam Waterston (Grace and Frankie), Jack Reynor (Transformers) e Cailee Spaeny (Círculo de Fogo).

A direção fica por conta de Mimi Leder (A Corrente do Bem) e o roteiro é escrito por Daniel Stiepleman.

Suprema estreia nos cinemas brasileiros em 14 de março de 2019.

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